Sindical e Previdência

Aposentados se mobilizam para derrubar veto ao reajuste

Sessão do Congresso Nacional, que vai apreciar o veto ao reajuste, ainda não tem data marcada. Categoria se mobiliza e promete muita pressão contra deputados e senadores

Publicado em 02/08/2015 às 11:05

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Os aposentados e as centrais sindicais começam a se mobilizar, a partir de amanhã, com o objetivo de derrubar o veto presidencial sobre o reajuste, acima da inflação, para aposentados do INSS que ganham acima do salário mínimo.

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A intenção é pressionar deputados e senadores a votarem contra decisão da presidente Dilma Rousseff, e manterem a decisão anterior de extensão do reajuste do salário mínimo a todos benefícios do INSS até 2019.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados (Cobap), Warley Martins, e do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical, Carlos Ortiz, se reuniram para definir uma agenda conjunta, onde o objetivo principal é se manter mobilizados em Brasília.

Aposentados prometem lotar Congresso Nacional para acompanhar votação (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Eles vão tentar um encontro com a presidente Dilma, que criou um fórum sobre previdência e trabalho, mas não marcou nenhuma reunião para debater as questões dos aposentados, como a fórmula variável 85/95 e nem sobre o reajuste da categoria. “O veto já era previsível, agora temos que nos mobilizar para derrubá-lo”, disse Ortiz.

Warley, por sua vez, diz que a presidente Dilma teve uma grande chance de resgatar parte da sua credibilidade perante a categoria. “Apesar do veto maquiavélico nem tudo está perdido. Ainda existe uma luz no fim do túnel. Esse veto vai agora para o Congresso Nacional e por lei deve ser apreciado conjuntamente pelos 513 deputados e 81 senadores. Historicamente não se derrubam os vetos, portanto temos a chance de quebrar esse tabu e fazer Dilma ficar ridicularizada publicamente”, menciona o líder sindical dos aposentados.

Ele conclui: “basta derrubar esse veto e assim resgatar a honra e a independência do Congresso Nacional, trazendo de volta a esperança para milhões de aposentados injustiçados. Vamos dialogar, visitar gabinetes, distribuir materiais, usar as redes sociais, bater no governo através da imprensa, promover manifestações, enfim, estaremos pressionando de todas as formas possíveis”.

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