Sindical e Previdência

Agência do HSBC é interditada em protesto

A manifestação ocorreu após denúncias que funcionários do banco foram mantidos em cárcere privado dentro na agência bancária

Publicado em 27/08/2013 às 14:39

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Toda a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região paralisou a agência do HSBC/Centro de Santos, na rua João Pessoa, 12, dia 27/08, nesta terça, por 24h.
“Colocamos cartazes, carro de som e uma cadeia na frente da agência com diretoras dentro para denunciar este crime de cárcere privado para interrogatório contra as bancárias do HSBC”, afirma Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

A atividade é em protesto conforme denúncias e o testemunho de uma diretora do Sindicato dos Bancários de Santos e Região de que duas funcionárias e um funcionário foram colocados em cárcere privado dentro de uma sala e no cofre do banco, enquanto eram aterrorizadas e interrogadas por funcionários do banco inglês.

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Manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Bancários de Santos e Região (Foto: Matheus Tagé/DL)

Além disso,  os três funcionários (as) foram acusados de desviar dinheiro sem provas e demitidos por justa causa.

O departamento jurídico do Sindicato registrou boletim de ocorrência e irá tomar as medidas judiciais cabíveis contra o banco.

Funcionária explica o terror que passou dentro do cofre

Uma funcionária disse que foi colocada dentro do cofre enquanto um funcionário do banco passou a interrogá-la para que ela apontasse quem tinha realizado fraude dentro da agência ou mesmo que assumisse a culpa pelo que ela não tinha feito.

“Fui salva, depois quase 25 minutos de terror, porque quando a porta do cofre abriu eletronicamente, para que retirassem dinheiro, e uma diretora do Sindicato dos Bancários acabava de chegar na unidade,  me viu lá dentro presa”, diz a funcionária.

Outro funcionário foi trancado dentro de uma sala e passava pelo mesmo interrogatório quando diretores do Sindicato exigiram que abrissem as portas e terminassem com o cárcere. A terceira funcionária está em choque com depressão e não que sair de casa depois do que passou dentro da agência.

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