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Ontem, foi o Dia Internacional dos Acidentados no Trabalho, e segundo dados divulgados pelo anuário estatístico do INSS, em 42 anos, foram registrados 38.181.856 milhões de acidentes e doenças do trabalho em todo o país. Destes, 558.261 mil, foram afastados por incapacidade permanente e, 155.761 trabalhadores perderam suas vidas nos locais de trabalho.
Diante deste número alarmante de acidentes, mortes e invalidez, o País vai sediar de 10 a 13 de novembro deste ano a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, em Brasília.
Para chamar a atenção de autoridades sobre os acidentes e também a redução de fiscais de trabalho no País, os auditores fiscais do trabalho fizeram uma manifestação em Brasília.
O protesto ocorreu em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília, e reuniu também servidores administrativos e representantes de trabalhadores.
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O evento marca a passagem do Dia Mundial em Memória das Vitimas de Acidentes e Doenças de Trabalho. A intenção do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) é chamar a atenção para a falta de condições de trabalho e melhorias na estrutura do MTE, além de cobrar a convocação de concursos públicos devido à falta de pessoal.
De acordo com o Sinait, são menos de 3 mil auditores trabalhando hoje no Brasil, quando nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que o país precisaria de 8 mil profissionais. Ainda segundo o sindicato, o Brasil tem o número de auditores mais baixo das duas últimas décadas. “Há 20 anos, nós tínhamos quase 4 mil auditores, hoje temos 2.750, o que afeta o trabalho de prevenção, disse Rosa Jorge, presidenta do Sinait.
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Na Baixada Santista, recentemente, o Sintracomos denunciou o elevado n´[umero de acidentes de trabalho no setor da construção civil , direto ao ministro do Trabalho, M<anioel Dias.