Saúde

Internações por Covid-19 diminuíram em 98% dos hospitais privados de SP, diz pesquisa

Pesquisa realizada com 60 hospitais privados do estado paulista revela que 98% deles registraram diminuição

Folhapress

Publicado em 22/09/2021 às 18:41

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Vacina / Divulgação / Novavax

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Uma pesquisa realizada pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo) com 60 hospitais privados do estado paulista revela que 98% deles registraram diminuição nos índices de internação de pacientes com Covid-19 nos últimos dez dias.

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Entre os entrevistados, 64% apontam queda na ocupação de leitos -atualmente entre 41% e 50%-, enquanto 17% registram redução de internações superior a 71%. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 21 de setembro. Os 60 hospitais privados ouvidos somam, juntos, 2.454 leitos de UTI e 4.157 leitos clínicos.

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"Hoje temos 68% da população vacinada com a primeira dose, e este é o motivo do esvaziamento dos hospitais com pacientes Covid", afirma o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp. Balestrin, no entanto, destaca a necessidade de manutenção do uso de máscara e do distanciamento social, além da aplicação da terceira dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus.

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Questionadas sobre a ocupação dos leitos de UTI, 66% das unidades hospitalares apontam ocupação menor que 50% dos leitos, enquanto 30,5% registram ocupação entre 81% e 90%. Na pesquisa anterior, realizada em agosto, apenas 11% dos hospitais entrevistados tinham ocupação menor que 50%.

Segundo o SindHosp, o tempo médio de internação em UTI cresceu: 75% dos hospitais indicam entre 15 e 21 dias de permanência -há um mês, 73% deles tinham como tempo médio de internação de 8 a 14 dias, e apenas 13% registravam um período de 15 a 21 dias.

Quanto à faixa etária predominante em leitos UTI, 47% dos hospitais indicam a predominância de pacientes acima de 70 anos, e 39% registram pacientes entre 61 e 70 anos. Diante na queda da demanda por parte de pacientes da Covid-19, 86% das unidades já registram aumento no agendamento de cirurgias eletivas, enquanto no mês passado apenas 30% delas apontavam esse crescimento.

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