Dr. Heleno / Divulgação
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Apesar do Dia dos Namorados ter um apelo sentimental, com as pessoas demonstrando o quanto estão apaixonadas por meio de diversas atitudes como a troca de presentes, jantares românticos, viagens a dois e elogios mútuos, sabemos que frequentemente o desfecho da comemoração termina em sexo.
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Afinal, é uma ótima oportunidade para tornar a relação mais íntima e satisfatória com criatividade, experimentando novas formas de prazer e conexão. Por mais que os envolvidos já estejam com as soluções prontas para que dê tudo certo, porque há dedicação e empenho de ambas as partes, algumas preocupações podem continuar no ar.
"Contracepção é uma das preocupações dos praticantes de sexo. Para as mulheres temos os contraceptivos orais, os injetáveis, os implantes intradérmicos, o DIU, o preservativo, a tabelinha e a laqueadura. Para os homens temos o preservativo, o coito interrompido e a vasectomia", orienta o médico urologista Heleno Diegues Paes.
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É importante lembrar que a prática sexual é uma escolha pessoal e consensual. Ambos os parceiros devem estar confortáveis e respeitar os limites um do outro. Se decidirem experimentar algo novo, o ideal é fazer de forma segura e informada, usando preservativos.
"Quando os casais de namorados praticam sexo de forma exclusiva entre si, não são necessárias medidas preventivas para evitar doenças transmissíveis. Caso seja um relacionamento aberto a outras pessoas, é necessário o uso de preservativo e a realização de exames periodicamente".
O médico lembra que homens devem fazer uma visita médica anual com finalidade de check-up clínico. Se tiver exposição sexual de risco, precisará fazer sorologias para algumas doenças transmissíveis, que deverão ser repetidas de acordo com a frequência da exposição. Além disso, é necessário consultar um urologista sempre que apresentarem alguma queixa, surgimento de lesões ou corrimentos no genital. Além do exame de próstata anual a partir dos 50 anos para todos os homens.
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Alguns homens sofrem com perda da ereção durante o ato sexual. Heleno afirma que o maior vilão nesses momentos é a ansiedade por desempenho, e isso deve ser deixado do lado de fora das quatro paredes.
"É importante que as pessoas saiam com o intuito de se divertir. Agradem-se mutuamente. O sexo é somente mais uma atividade deste dia no qual irão manifestar carinho e desejo entre si. Agrade a outra pessoa, preocupe-se em fazê-la atingir o orgasmo, sem pressa. Isso pode ser obtido de várias maneiras, não somente pela penetração. Fazer sexo com alguém que você é apaixonado é muito mais prazeroso. Aproveitem esta fase!".
Sobre Heleno Paes
Santista de nascimento e criação, começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997.
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Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição.
Nesse período, fez cursos em microcirurgia, videolaparoscopia e outros relevantes para sua formação. Atualmente, atua como médico assistente das subespecialidades Uro-oncologia e Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina, o maior hospital da Zona Leste de São Paulo. É também preceptor do internato médico e da residência médica e dá aulas na Faculdade de Medicina Santa Marcelina. Em Santos, pratica a medicina em seu consultório, onde dedica todos os esforços e conhecimento para cuidar de seus pacientes.
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