Saúde

Ao menos mais 2.800 voos são cancelados em meio a avanço da ômicron

As suspensões, que podem se estender pela última semana do ano, afetaram cerca de 8.300 voos durante o fim de semana de Natal, quando tripulações de companhias aéreas tiveram que passar por quarentena por causa da variante

Folhapress

Publicado em 27/12/2021 às 20:41

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avião / EBC

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Ao menos 2.800 voos foram cancelados nesta segunda-feira (27) no mundo em meio ao avanço da variante ômicron do coronavírus, de acordo com o site Flight Aware, que compila dados sobre aviação.

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As suspensões, que podem se estender pela última semana do ano, afetaram cerca de 8.300 voos durante o fim de semana de Natal, quando tripulações de companhias aéreas tiveram que passar por quarentena por causa da variante.

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Nesta segunda, Anthony Fauci, o principal assessor dos EUA para assuntos relacionados à pandemia, recomendou que o governo federal considerasse a possibilidade de tornar a vacinação uma exigência para viagens aéreas domésticas. Segundo o jornal The New York Times, cerca de 1.000 voos foram cancelados nos Estados Unidos nesta segunda.

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"Essa é uma exigência que considero razoável considerar", disse Fauci, membro da equipe de resposta do Covid-19 da Casa Branca, em entrevista à rede de TV MSNBC. O especialista também acrescentou que tornar a vacinação obrigatória neste contexto também pode incentivar mais pessoas a se imunizarem.

Os Estados Unidos registraram a média de mais de 190 mil novos casos diários nos últimos sete dias, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. As autoridades de Nova York alertaram para o aumento das hospitalizações de crianças com menos de cinco anos, que ainda não atingiram a idade de vacinação, e que representaram metade das internações na cidade entre 5 e 19 de dezembro.

Em conversa com a imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não respondeu se a obrigação será adotada para viagens aéreas domésticas.

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No início de dezembro, Biden já havia anunciado novas medidas de combate ao coronavírus no país, incluindo mudanças nos protocolos de entrada de viajantes internacionais, que agora têm de apresentar um teste de Covid-19 com resultado negativo realizado até um dia antes do embarque.

Enquanto alguns casos de cancelamento foram causados pelo mau tempo e problemas de manutenção nos Estados Unidos, muitas companhias aéreas afirmaram que a atual onda de casos de coronavírus contribuiu significativamente para o quadro.

Empresas como Lufthansa, Delta, United Airlines, Alaska Airlines, JetBlue e British Airways cancelaram viagens porque a pandemia causou uma escassez de pilotos e outros integrantes da tripulação dos aviões, que tiveram de ficar em isolamento.

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Os preços das ações da United, Delta, American e Southwest, as quatro maiores operadoras dos EUA, tiveram uma pequena queda nesta segunda.

A recuperação do setor, com maior número de viajantes em comparação ao ano passado, agravou o quadro de viajantes aéreos. Mas a variante ômicron, que agora é responsável por mais de 70% dos novos casos de coronavírus nos Estados Unidos, também causou problemas em cruzeiros. De acordo com o jornal Washington Post, essa foi a razão pela qual navios tiveram a entrada negada nos portos do Caribe.

Em um comunicado, a Carnival Cruises confirmou que "isolou um pequeno número de pessoas a bordo após um teste positivo de Covid-19".

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O CDC, principal agência de saúde pública dos Estados Unidos, afirma que mais de 60 cruzeiros estão sendo investigados pelas autoridades após a detecção de casos de Covid-19 a bordo.

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