A linha servia os moradores da Cidade Náutica, em especial, o Conjunto Tancredo Neves / Nair Bueno/ DL
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Centenas de trabalhadores e trabalhadoras, além de estudantes de São Vicente estão sofrendo por conta do fim da linha 925 (105) que passava pelo Terminal do Valongo em Santos, onde podiam fazer baldeação e pagar uma única tarifa. A linha servia principalmente os moradores do bairro vicentino Cidade Náutica, em especial do Conjunto Tancredo Neves, que receberá 1.120 famílias de Santos.
Segundo informações, a medida partiu da Administração do prefeito santista Rogério Santos (PSDB), sem conversar com a Administração do prefeito vicentino Kayo Amado (Podemos). A linha existia desde os tempos em que as duas cidades eram administradas pelo Partido dos Trabalhadores. David Capistrano e Luiz Carlos Luca Pedro - de 1993 a 1996.
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Em Santos, um requerimento cobrando satisfações sobre a medida foi apresentado pelo vereador Francisco Nogueira, o Chico Nogueira (PT).
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PREFEITURAS.
Segundo a Prefeitura de Santos, a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos) esclarece que o Terminal do Valongo foi reorganizado internamente, no início da pandemia, por ser um espaço com atendimento exclusivo para as linhas municipais. A linha 105, intermunicipal, deixou de ingressar no terminal por não atender às recomendações preconizadas pelas autoridades sanitárias.
A companhia também esclarece que a integração tarifária não depende de um terminal físico para ser viabilizada, podendo ocorrer por meio de cartão transporte, da mesma forma como se dá a integração do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) com as demais linhas de ônibus.
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Mesmo se tratando de linha intermunicipal, a CET-Santos destaca que está em tratativas com a EMTU, a fim de reativar a integração tarifária da linha 105 com os coletivos municipais. A Prefeitura de São Vicente não se manifestou.
ESTADO DE GREVE.
Ainda sobre transporte público, em São Vicente, motoristas e demais empregados da empresa Otrantur, que opera o serviço no Município, mantiveram 'estado de greve'. Eles aguardarão posicionamento patronal até o próximo dia 17, quando terão nova assembleia, no Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região, com base na lei de greve.
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A empresa garantiu que, até 15 de novembro, pagará horas extras atrasadas e a diferença retroativa do reajuste salarial de 7,59% em 1º de maio, data-base da categoria. Também apresentará relação e forma de pagamento do vale-refeição nas férias por assiduidade. Antes, no dia 12, pagará o plano de saúde do mês.
Para evitar a greve, a Otrantur adiantou em sete dias o pagamento do salário mensal e quitou pendências do vale-refeição, cesta-básica e adiantamento salarial. Em assembleia no dia 4 de outubro, os trabalhadores suspenderam a paralisação, mas mantiveram o 'estado de greve' por causa de algumas pendências.
"O pagamento do salário, que normalmente era feito no quinto dia útil de cada mês, e dos três valores atrasados, foi acertado em 30 de setembro. Neste final de outubro, o patronal manteve o compromisso de manter sempre o pagamento do salário no último dia do mês, quando recebe o subsídio da Prefeitura", informou o Sindicato.
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