A Seduc tem por objetivo ampliar as ações de inclusão de pessoas com deficiência auditiva na rede municipal de ensino e na sociedade / Divulgação/PMSV
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Aceitar, aprender e evoluir com as diferenças. Esse é um dos principais objetivos do projeto "Materiais de Libras nas Escolas", que foi lançado na sexta-feira (14), na Câmara Municipal, onde se apresentou um novo material didático para ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas unidades escolares municipais.
Oferecendo mais de 10 mil livros-jogos às escolas, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Educação (Seduc) tem por objetivo ampliar as ações de inclusão de pessoas com deficiência auditiva na rede municipal de ensino e na sociedade.
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A entrega dos materiais é uma política pública importante para a promoção da igualdade de oportunidades na Educação, uma maneira de garantir que todos os alunos, independente de suas limitações físicas, tenham acesso ao aprendizado. Além disso, a iniciativa também contribui para a diminuição da evasão escolar e o aumento da empatia e entendimento dos demais colegas, apoiando assim a integração da classe.
De acordo com o Prefeito Kayo Amado, a inclusão de crianças com deficiência é uma prioridade da gestão municipal. “Pensamos muito nessa iniciativa antes de implementar. Ter ensino de Libras é a inclusão fazendo parte, formando assim uma geração melhor. Esse lançamento simboliza uma flor nascendo em momentos difíceis. O material pedagógico chegando, uma conquista de direitos e avanços na Educação, nosso espaço sagrado".
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O programa contempla a Fase II, com formação para todos os professores. Do 1° ao 9° ano, os professores interessados podem procurar e aderir ao projeto na sala de aula.
A secretária adjunta de Educação, Denise Barbosa, destacou os livros-jogos como um valioso apoio pedagógico para as escolas. “Acreditamos no lema "plantar para colher", ou seja, a Educação que vai mudar a sociedade. É por meio da formação, materiais disponibilizados e compromisso, que chegaremos no resultado de uma sociedade melhor”.
Neste projeto, os alunos surdos aprendem a Libras com o auxílio dos livros-jogos para compor a aprendizagem do currículo do ano escolar, que será interpretado pelos docentes que acompanham os alunos em sala de aula em todas as disciplinas. Sendo assim, a fase II, que conta com 2.906 alunos matriculados, oferece formação pedagógica diferenciada para todos os docentes. Algumas escolas contam ainda com profissionais do AEE (Atendimento Educacional Especializado).
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Luciana Zima, coordenadora do núcleo de educação inclusiva, comemora mais uma conquista na educação municipal. "Hoje está sendo uma grande conquista para o município, para os nossos alunos que possuem deficiência auditiva e para os professores, pois quanto mais informações recebemos, melhor”.
Os livros-jogos foram adquiridos em parceria com a “Foccus Editora e Serviços Educacionais".
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