BAIXADA SANTISTA

São Vicente e Serviço Geológico se reúnem para definir novas etapas de estudos geoambientais

Encontro foi realizado no Centro de Controle Operacional na manhã desta terça (18)

Da Reportagem

Publicado em 18/10/2022 às 15:40

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Entre as pautas, o encontro abordou a análise geoquímica dos sedimentos da Cidade / Prefeitura Municipal de São Vicente

Continua depois da publicidade

Na manhã desta terça-feira (18), representantes da Secretaria de Defesa e Organização Social de São Vicente (Sedos) e Serviço Geológico do Brasil (SGB) se reuniram na sede do Centro de Controle Operacional (CCO) para traçar novas medidas referentes às próximas etapas dos estudos geoambientais que o Município tem recebido.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Com 175.287, São Paulo lidera mortes pela Covid-19 no Brasil

• Em São Vicente, Prefeitura e Sebrae promovem curso para microempreendedores

Entre as pautas, o encontro abordou a análise geoquímica dos sedimentos da Cidade; a quarta fase dos estudos de erosão costeira; o projeto 'CoastSnap' que, em breve, será implementado na Cidade; e a Carta Geotécnica, ferramenta elaborada em São Vicente no ano de 1978 que, em 2023, será atualizada.
 
"Felizmente São Vicente tem recebido esses estudos muito importantes e inéditos na Baixada Santista. A parceria é muito positiva e, certamente, resultará em bons frutos", ressaltou o secretário de Defesa e Organização Social, Silvio Damaceno. 
 
Desde maio deste ano, o Município vem sendo contemplado com um serviço de monitoramento que avalia o panorama atual do comportamento das praias vicentinas. 
 
A iniciativa é da Defesa Civil e os estudos são realizados com auxílio de drones pela SGB. O equipamento realiza a leitura das variações na linha de costa, além da coleta de sedimentos para análises laboratoriais. 
 
A geóloga Maria Rita Barros explica que as pesquisas trazem importante avanço. "É um assunto desconhecido, mas fundamental para mapear as áreas mais sensíveis, como é o caso do estudo de erosão costeira, no qual são identificados os locais mais vulneráveis, que estão sujeitos a ressacas. Elas podem provocar o processo erosivo, a quebra de estruturas e inundações da faixa costeira".
 
Vale ressaltar que o prazo para conclusão do monitoramento é de dois anos, sendo realizado bimestralmente e de maneira ininterrupta.
Durante as pesquisas, as praias vicentinas ficam parcialmente interditadas.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software