Desfecho

PM acusado de tentar matar candidata a prefeita de São Vicente é condenado a 5 anos de prisão

O policial ainda perdeu o cargo público, uma vez que a conduta dele foi considerada incompatível com a responsabilidade e o grau de compromisso com o bem comum exigidos pela corporação

Da Reportagem

Publicado em 21/09/2022 às 10:11

Atualizado em 21/09/2022 às 12:42

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O carro alvejado enquanto passava por uma avenida da cidade / Reprodução/ Redes Sociais

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O policial militar Gustavo de Souza Militão Pavlik foi condenado a cinco anos de prisão pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), nesta terça-feira (20). Pavlik é acusado de ser o responsável por um atentado contra a jornalista Solange Freitas, em novembro de 2020, época em que ela era candidata a prefeita de São Vicente.

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O policial ainda perdeu o cargo público, uma vez que a conduta dele foi considerada incompatível com a responsabilidade e o grau de compromisso com o bem comum exigidos pela corporação. "Embora não possa ser considerado tecnicamente como detentor de maus antecedentes, o fato é que sua culpabilidade foi intensa", diz a sentença.

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Na época, a ex-candidata à Prefeitura de São Vicente teve o carro alvejado enquanto passava por uma avenida da cidade.

Em uma rede social, a jornalista comentou a sentença. "Justiça sendo feita! Depois de 17 horas de julgamento, o PM foi condenado em regime fechado pelo atentado que sofri", disse ela.

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Prisão e investigação
O policial passou pelo julgamento no Fórum de São Vicente e teve a prisão temporária decretada pela Justiça uma semana após o crime, sendo encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista, onde se encontrava até o momento.

Durante as investigações da Polícia Civil, foi apontado que Pavlik era um dos envolvidos no atentado. Por meio dele, os policiais chegaram até outro suspeito, Diego Nascimento Pinto, que teve a prisão preventiva decretada em janeiro, mas permanece foragido. Em setembro de 2021, O Ministério Público pediu ao TJ que tanto Pavlik quanto Pinto fossem a júri popular diante do material do inquérito policial instaurado na época.

Entenda o caso
Solange Freitas e outras quatro pessoas passavam pela Avenida Monteiro Lobato, na Vila Voturuá, por volta das 10h30, no dia 11 de novembro, quando um motociclista se aproximou do veículo e atirou na direção da janela do passageiro. Após disparar, o condutor acelerou a motocicleta e fugiu.

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