São Vicente

Pequena valente: conheça a história de Anna Luiza e a batalha contra Siringomielia

Mãe busca ajuda para manter tratamentos e remédios da menina; doença afeta órgãos e cognição

Da Reportagem

Publicado em 14/07/2022 às 12:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Pequena valente: conheça a história de Anna Luiza e a batalha contra Siringomielia / Foto: Arquivo Pessoal

Continua depois da publicidade

Apesar da pouca idade, Anna Luiza Souza dos Anjos, de 11 anos, já enfrentou muitos desafios. Depois de muitas idas em diferentes médicos, aos 5 anos recebeu o diagnóstico de Siringomielia e AVC isquêmico esquerdo. Essa condição afeta a força lateral direita, além do intestino, bexiga e cognição.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.


Anna tem três irmãos, e Elenilda Alves de Souza, além de ser mãe solo, se dedica aos cuidados da pequena em tempo integral.

Em 2017, Elenilda conseguiu uma vaga na Unifesp, em São Paulo, para dar início ao tratamento de Anna. Mãe e filha saíam de São Vicente às 4h e voltavam tarde da noite. O transporte era cedido pela Prefeitura. “Infelizmente, apesar de a equipe médica ser altamente  capacitada, os tratamentos  dependem do Governo, e dessa forma, tudo era tratado de forma clínica, aguardando exames para, de fato, vermos o que estava sendo afetado”, explica Elenilda.

Enquanto aguardava os resultados dos exames, Anna fazia fisioterapia, terapia ocupacional e atendimento psicológico. “Porém, em menos de seis meses deram alta para ela alegando que tinham muitas crianças para serem atendidas e que eu já estava fazendo tudo, pois aprendi os exercícios e fui estudar sobre a doença”, conta a mãe.

Em março deste ano, Anna começou a se queixar de dores nas pernas e, em pouco tempo, mal conseguia andar sozinha. Elenilda levou a pequena ao hospital e os exames não constataram nenhuma alteração, mas os médicos a encaminharam a um neurocirurgião com urgência.

Foi quando a Dra. Erika Tavares Silva apareceu na vida desta pequena valente. Novos exames foram feitos e no final de março, Anna deu entrada para internação. “A doutora veio conversar comigo e explicou que o líquido estava expandido até a cervical, sendo necessário intervir o quanto antes. Ela também disse que uma equipe de profissionais iam se reunir para planejar a cirurgia que aconteceria já no dia seguinte. Eu não conseguia dormir de preocupação”, lembra Elenilda.

A cirurgia durou seis horas e Anna saiu direto para a UTI. Os dias seguintes foram marcados por fortes dores, dificuldade de movimentar-se, quase 30 pontos, dreno e sonda.

Após quatro dias de internação, surgiu uma complicação e Anna precisou passar por mais uma cirurgia. Dessa vez foram três horas de operação e o retorno à UTI foi mais complicado: dois drenos, cateter central na jugular, diversas medicações, sonda, além de morfina e antibióticos. “Achei que iria perdê- la, pois ela estava muito fraca, com muita dor de cabeça e nas costas. Ela criou diversas feridas pela falta de movimentação. Eu passava os dias com ela na UTI e saia no fim da tarde para cuidar dos meus outros filhos, sendo que a minha caçula tem autismo”, ressalta a mãe.

Após mais de 20 dias de internação, ainda sem conseguir andar, Anna recebeu alta. Começaram, então, as crises de ansiedade, pela experiência intensa que passou no hospital.

O convênio de Anna e a locação da cadeira de rodas venceram no em maio e Elenilda não está conseguindo manter as despesas no momento. Além disso, devido à grande perda de peso durante a internação,  Anna está tomando suplementos, remédios para espasmos, bexiga e para refluxo adquirido no hospital, laxante específico para o intestino e ansiolítico.

Só as despesas com medicamentos chegam a R$ 500 mensais, fora o convênio médico, locação da cadeira de rodas, terapias, hidroterapia, o suplemento Nutren (em torno de R$ 74 a lata para sete dias) e outras vitaminas.

Elenilda pede ajuda para manter o tratamento de Anna Luiza, que depende dele para garantir sua qualidade de vida. Foi criada uma vaquinha virtual para doações: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/anna-luiza-e-a-siringomielia

Quem puder contribuir pode também fazer um pix em nome de Elenilda Alves de Souza - CPF 218.422.108-23.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software