A 41ª Encenação da Fundação Vila de São Vicente garantiu a marca de edição mais inclusiva de sua história, desde a sua estreia, ao entregar à população uma estrutura com arquibancadas acessíveis, área coberta, espaço para cadeira de rodas e apoio à PCDs / Divulgação/Prefeitura de SV
Continua depois da publicidade
A 41ª Encenação da Fundação Vila de São Vicente garantiu a marca de edição mais inclusiva de sua história, desde a sua estreia, na década de 80, ao entregar à população uma estrutura com arquibancadas acessíveis, área coberta, espaço para cadeira de rodas e equipe treinada para dar suporte em qualquer necessidade de PCDs (Pessoa com deficiência).
Além de espectadores, o maior espetáculo em areia de praia do mundo contou com protagonistas PCDs na peça, como Léo Dantas, artista plástico e autista, que participou do elenco principal. “Eu fiz um personagem PCD para mostrar que é possível a pessoa com deficiência estar na Encenação ou em qualquer lugar que ela queira”, explica.
Continua depois da publicidade
“A representatividade é fundamental, permitir que pessoas com deficiência participem e possam se identificar de alguma forma com os personagens, é indispensável”, pontua.
Rosângela Chaves, mãe de Jonathan Júnior, de 5 anos e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), diz que os PCDs, “na maior parte do tempo, são excluídos da sociedade. Há um preconceito muito grande ainda, por isso, colocar atores que os representem é um marco histórico”, avaliou.
Continua depois da publicidade
Já o prefeito Kayo Amado declarou que é “obrigação, enquanto organizadores, fornecer mecanismos para proporcionar conforto ao público PCD. O nosso maior patrimônio cultural tem que ser democrático, para todos”.
A 41ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente foi incentivada via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. A realização é da Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e do Instituto Adesaf. O evento contou com patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), Sabesp e Ecovias.