São Vicente
A deputada federal Rosana Valle intermediou reunião entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente.
Com a Casa do Barão tombada, há maiores chances de se conseguir recursos do IPHAN / Divulgação
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São Vicente poderá ter a Casa do Barão, localizada no Centro da cidade, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O imóvel foi construído em 1890 e hoje abriga e preserva a história da primeira Vila do Brasil através do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV).
A deputada federal Rosana Valle (PSB/SP), intermediou reunião entre o IPHAN e o IHGSV para tornar possível esse tombamento e pleitear recursos para o restauro da Casa do Barão. O imóvel, pertence à União desde 1959 e já teve reconhecida sua preservação nas esferas municipal e estadual.
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O local foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Cultural e Turístico de São Vicente (Condephasv) e Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão ligado à Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
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Com o imóvel tombado, há maiores chances de se conseguir recursos do IPHAN. Por isso, o diretor-presidente do instituto, Paulo Eduardo Costa, agradece a deputada e se empenha para apresentar toda documentação necessária para ingressar com o pedido. A Superintendente do IPHAN em São Paulo, Alessandra da Silva Martins, participou da reunião e forneceu todas as informações para que o objetivo possa ser alcançado.
"Sabemos da importância da Casa do Barão, que preserva em suas paredes e interior, muita história e cultura. O local é motivo de orgulho para o Vicentino e merece esse reconhecimento", afirma Rosana Valle.
História
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O local possui um rico acervo em biblioteca de 57 mil volumes e abriga obras originais do historiador brasileiro, Frei Gaspar da Madre de Deus, nascido em São Vicente. O livro mais antigo da biblioteca é de 1753.
A Casa foi ocupada por muitos anos pelo Barão Priestwiltz, e teve papel de destaque na Semana de Arte Moderna brasileira. O movimento completará 100 anos em fevereiro de 2022 e iniciou com brilhantes artistas como Victor Brecheret, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral.
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