Vídeo repercutiu nas redes sociais após cerimônia em São Vicente / REPRODUÇÃO
Continua depois da publicidade
Depois de protagonizar um momento 'desconfortável' durante a cerimônia de entrega das chaves dos apartamentos no conjunto Tancredo Neves 3, em São Vicente, o prefeito Kayo Amado se manifestou pelas redes sociais nesta terça-feira (4) e afirmou, por meio de suas redes sociais, que 'ninguém vai olhar de cima para baixo pra São Vicente'.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Continua depois da publicidade
O incômodo foi gerado na última segunda (3) durante a fala do prefeito santista, Rogério Santos, quando o mesmo se dirigiu ao prefeito de São Vicente e mencionou quantos pacientes de São Vicente buscavam atendimento em uma UPA de Santos.
Ninguém vai olhar de cima pra baixo pra São Vicente.
Ontem, sim, eu saí do palco durante uma fala mentirosa. Não vou aceitar quieto, pois represento um município que não pode mais se calar a essas injustiças.
Mas retornei ao palco para ouvir o Governador e Vice-Presidente.— Kayo Amado (@KayoAmado) July 4, 2023Continua depois da publicidade
Em live divulgada pelas redes sociais de Rogério, é possível ver que Kayo Amado se irrita com a fala e abandona brevemente o local, que também contava com a presença do vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, e do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Apesar do momento constrangedor, a cerimônia seguiu normalmente e sem outros acontecimentos fora do comum. Nesta terça-feira (4), entretanto, o prefeito vicentino quebrou o silêncio por meio de sua conta no Twitter.
"Ninguém vai olhar de cima pra baixo pra São Vicente. Ontem, sim, eu saí do palco durante uma fala mentirosa. Não vou aceitar quieto, pois represento um município que não pode mais se calar a essas injustiças. Mas retornei ao palco para ouvir o Governador e Vice-Presidente", explicou Amado.
Continua depois da publicidade
Em entrevista, durante o mesmo dia, à imprensa, Kayo explicou que a diferença de receitas entre Santos e São Vicente segue sendo o maior obstáculo para que a primeira vila do Brasil possa solucionar todos os problemas da saúde.
"Santos recebe muito dinheiro do Estado para custear a saúde regional. Santos escolheu ser um polo de saúde regional. A saúde tem que ser regionalizada é muito verdade. Agora, se entregarem o dinheiro que entregam para Santos, para São Vicente, para custear a saúde, eu tenho certeza que a gente vai ser sustentável e também abarcar municípios vizinhos".
"A gente tem que se esforçado para fazer uma transformação, uma melhoria dos equipamentos e a gente tem feito uma série de investimentos, mas o custeio da máquina, o custeio da máquina é o grande desafio de São Vicente. A gente não tem um porto para ajudar a gente a alavancar as receitas, a gente tem os trabalhadores do porto e muitos deles trabalham aqui. Agora o Estado, mais uma vez, a União, precisam olhar para a gente para ajudar a custear essa saúde", finaliza Amado.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade