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Com um ursinho de pelúcia em mãos, crianças de 5 e 6 anos da EMEIEF Prof. Regina Célia dos Santos (Rua Visconde de Tamandaré,365- Centro) aprenderão na prática como funciona o trabalho de médicos, conhecendo as etapas de um procedimento cirúrgico em suas pelúcias. A atividade será desenvolvida nesta quinta-feira (08), das 14 às 17h, por alunos da educação infantil fase II, sob a orientação de estudantes de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Os universitários integram o “Hospital do Ursinho”, projeto mundial impulsionado pela International Federation of Medical Student's Association Brazi (IFMSA Brazil).
“A importância está na comunicação com as crianças, mostrando que nosso foco não é só a doença, mas a pessoa que está sendo cuidada. Cada aluno levará seu ursinho para ser o paciente e vai tratá-lo da melhor forma possível. Esta humanização é importante no processo de formação acadêmica e profissionalização médica”, explica Alexandre Catena Volpe, diretor de saúde pública e estudante da Unimes.
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A didática começará com o aprendizado sobre o funcionamento do corpo humano e em seguida um circuito simulando a rotina hospitalar. Os mini médicos farão consultas, curativos, passando pelas vacinas, sala de gesso, sala de medicação e, por último, a cirurgia para operar o paciente de pelúcia. A consulta será fundamental para que os alunos da Unimes e as crianças firmem um vínculo para trabalhar até o final da atividade.
“Queremos que a criança se depare com todas as etapas do atendimento enquanto explicamos da maneira mais simples e didática possível, o porquê de cada processo. No final, além de ter informação sobre a importância de ir ao médico, essa ação diminui a experiência traumática e o medo de ir ao pediatra”.
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A atividade, apoiada pela Secretaria de Educação (Seduc), foi realizada no ano passado em outra unidade escolar do Município e surpreendeu quem estava acompanhando. “Vi o trabalho deles e achei incrível. Aproximou as crianças da medicina. Elas perderam o medo e ficaram animadas para aprender mais. Foi um ótimo estimulo”, conta a chefe de educação infantil da Seduc, Nanci Tanikawa Lopes.