As companhias, listadas no Novo Mercado da B3, discutiram expectativas nas áreas de portos / Divulgação
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Pela primeira vez na história do mercado financeiro brasileiro, a Wilson Sons (PORT3), Hidrovias do Brasil (HBSA3) e Santos Brasil (STBP3), companhias listadas no segmento do Novo Mercado da B3 (a bolsa de valores brasileira), se reuniram para apresentar aos analistas do mercado de capitais suas estratégias e perspectivas sobre os setores de portos, navegação e logística.
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A iniciativa inédita, batizada de “Port & Maritime Equities Day Brazil 2022”, contou com a presença de investidores nacionais e internacionais, profissionais de bancos de investimento brasileiros e estrangeiros, além de analistas independentes de equity research. Voltado para a comunidade financeira, o evento foi realizado presencialmente no Cubo Itaú, em São Paulo, e transmitido ao vivo para um público online.
Os executivos discutiram quatro assuntos principais: “A contribuição do setor logístico para o crescimento econômico do país”; “A importância das hidrovias como alternativa sustentável e competitiva para exportação de commodities originadas no Brasil”; “As vantagens do transporte aquaviário e os benefícios da BR do Mar”; “A reorganização das cadeias logísticas globais e as oportunidades para o Brasil”.
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Fernando Salek, CEO da Wilson Sons, disse que os portos e o transporte marítimo são a base da economia mundial, sendo que 90% do comércio internacional são transportados pelo mar. No caso do Brasil, Salek ressaltou que, em 2021, as exportações e importações por vias marítimas e aquaviárias somaram mais de R$ 2 trilhões, valor equivalente a 25% do PIB nacional.
“O desempenho econômico do país passa pelos portos. O setor desempenha também um papel social fundamental, por meio da geração de empregos, da integração do país e do expressivo impacto nas comunidades periféricas aos portos”, afirmou Salek, acrescentando que o Brasil possui amplo potencial aquaviário a ser explorado. “São quase 50 mil quilômetros de rios navegáveis e mais de 7 mil quilômetros de costas marítimas com grande vocação para o transporte de cargas e passageiros”.
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Fabio Schettino, CEO da Hidrovias do Brasil, vê oportunidades no desenvolvimento da infraestrutura, através do transporte hidroviário e na diversificação da matriz logística do país. “Em países de dimensões continentais como é o caso do Brasil, a saída para a competitividade logística está na multimodalidade. O país possui uma malha hidroviária imensa e que pode ser muito mais explorada, facilitando o transporte de grandes cargas, gerando empregos e sempre com o cuidado em preservar o meio-ambiente e fomentando a capacitação de novos profissionais nas comunidades do entorno.”, analisa o executivo.
O diretor-presidente da Santos Brasil, Antonio Carlos Sepúlveda, ressalta que a logística mundial foi testada nos últimos anos e vários desafios foram postos. “O Brasil foi resiliente e o setor compareceu investindo e assegurando ao comércio exterior brasileiro condição de destaque na logística mundial”, diz.
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