Santos
Usar máscaras faciais, manter os ambientes ventilados e a vacinação em dia são algumas das principais formas de prevenção da doença
O último pico relacionado a sintomas gripais ocorreu em janeiro deste ano, quando a unidade realizou mais de 7,9 mil atendimentos / Divulgação
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Levantamento realizado pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, em Santos, aponta um aumento de 60% no número de pacientes atendidos com sintomas gripais no último mês. Em abril, 1.168 pessoas buscaram a unidade apresentando sintomas de doenças respiratórias. Já em maio, esse número saltou para 1.878.
O último pico relacionado a sintomas gripais ocorreu em janeiro deste ano, quando a unidade realizou mais de 7,9 mil atendimentos. Na época, o país sofreu com o avanço da variante ômicron do coronavírus e a epidemia de gripe, causada pelo vírus influenza H3N2. Ambos, apesar de menos letais, são altamente transmissíveis.
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“Nos meses seguintes, entre fevereiro e abril, vimos uma queda considerável nos casos, registrando cerca de mil atendimentos por mês. Porém, com a queda nas temperaturas, essas doenças voltam a ser motivo de preocupação”, destaca Gisele Abud, diretora Técnica da UPA Zona Leste.
Gripe e doenças respiratórias ficam em alta com a chegada dos meses mais gelados do ano nas regiões sul e sudeste do país. Isso tem ligação com a forma como o sistema imunológico responde durante esse período. “A inalação do ar frio pode afetar de maneira contrária a resposta imunológica do trato respiratório, o que torna mais fácil a propagação do vírus. Por esse motivo, o uso de máscara continua recomendado”, explica Gisele.
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A UPA Zona Leste, em Santos, pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos e é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, sendo referência no atendimento em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia. Durante a pandemia do novo coronavírus, a unidade desenvolveu um papel essencial, atuando como Hospital de Campanha e atendendo casos graves da doença na Baixada Santista.
Estudo realizado pelo Instituto Nacional da Saúde, nos Estados Unidos, revela ainda que não é apenas o ar frio que aumentas as chances de se contrair gripe e outras doenças. Segundo a pesquisa, o ar seco do inverno ajuda os vírus da gripe a permanecerem infecciosos por mais tempo.
“Além do ar frio, os hábitos adotados durante esse período também colaboram para a contaminação. Normalmente, a rotina de exercícios físicos tende a cair durante os intervalos mais frios, assim como o ganho de vitamina D – pela ausência de luz solar –, dois fatores que são essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico”, completa a diretora.
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As medidas de prevenção contra as gripes comuns são as mesmas utilizadas para evitar o contágio contra a Covid-19. Confira:
Usar máscaras faciais;
Higienizar as mãos com água e sabão;
Usar álcool em gel;
Manter os ambientes ventilados;
Evitar tocar olhos e boca;
Evitar aglomerações e locais fechados;
Manter o calendário vacinal atualizado.
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