Documentário realizado com alunos de Jornalismo da Unisanta ouviu o drama de quem vive nas ruas / Divulgação
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Hoje, às 14h30, o saguão principal do Campus da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na Rua Silva Jardim, 136, no Centro de Santos, será palco para apresentação do documentário Colchão de Pedra – um verdadeiro retrato da situação dramática de centenas de pessoas em situação de rua no Município, que tem em seu brasão as palavras terra da caridade e liberdade.
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O cine-debate, que contará com os realizadores do filme e convidados, como a coordenadora na Baixada Santista do Movimento Nacional de Luta em Defesa da População em Situação de Rua, Laura Dias, é organizado pela PET Saúde e Gestão – Grupo Saúde População em Situação de Rua.
Tem apoio da Dinâmicas do Território e Núcleo de Ensino e Pesquisa e Extensão em Saúde Socioambiental (NEPSSA) da universidade que, no dia, vai promover uma série de iniciativas, como a doação de água potável e outros produtos às pessoas em vulnerabilidade social.
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Na última segunda-feira (20), a nova turma do curso de Bacharelado em Turismo, do Instituto Federal São Paulo (IFSP), também participou de um cine-debate em Cubatão numa aula inaugural.
O evento foi organizado pelo grupo de pesquisa Observatório de Turismo do Litoral Paulista (TULIPA), do Campus Cubatão, com apoio da coordenação do Curso de Bacharelado em Turismo e da Diretoria do Campus.
Os alunos e professores presentes puderam acompanhar a obra e depois houve uma roda de conversa, abordando diversas questões relacionadas ao tema e como isso pode ser tratado na visão do turismo e hospitalidade.
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COLCHÃO
Lançado em setembro de 2022 pela Universidade Santa Cecília (Unisanta), o filme vem percorrendo diversos espaços na região da Baixada Santista, onde ocorrem debates sobre a vulnerabilidade social a qual esses seres humanos são submetidos.
Ele também está disponível na plataforma Youtube, pelo endereço eletrônico https://bit.ly/3g9cWUQ. O filme contou com o apoio cultural do Diário do Litoral.
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A busca diária e desesperada por comida exposta no filme, dificultada pela aporofobia, arquitetura higienista e violência (tripé básico do longa-metragem), sensibiliza o expectador que se vê diante de revelações fortes e emocionantes de pessoas em situação de rua que, claramente, têm os direitos humanos retirados.
Segundo a obra, a extrema pobreza, que mais incomoda pela estética do que gera indignação e caridade, gera problemas sociais que poder público ainda não conseguiu resolver.
No último censo realizado pela UNIFESP, em parceria com a Prefeitura de Santos, no ano de 2019, quase mil pessoas estavam em situação de rua no município. Dez anos antes, eram 507. Recentemente, a Prefeitura informou que, até 10 de março último, foram realizados 2.532 atendimentos a pessoas em situação de rua.
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Com 42.240 registros, a cidade de São Paulo é a capital com o maior número de pessoas em situação de rua. Na sequência estão Rio de Janeiro, com 10.624 registros, e Belo Horizonte, com 10.241.
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