Santos
Disposição do novo governador é insistir nos benefícios da privatização, especialmente as obras para o sistema viário de Santos e a ligação terrestre com o Guarujá
O desempenho do contêiner e das cargas do agronegócio puxaram para cima os números globais do Porto / Nair Bueno/ Diário do Litoral
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A declaração do futuro ministro dos Portos, Márcio França (PSB), contra a privatização do porto de Santos, já era esperada pela equipe do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A disposição de Tarcísio é reunir-se em janeiro com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e insistir nos benefícios da privatização, especialmente as obras para o sistema viário de Santos e a ligação terrestre com o Guarujá.
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Segundo um assessor do futuro governador, "a ficha do Lula ainda vai cair, quando perceber a geração de empregos que a privatização trará".
Após ter seu nome confirmado por Lula, França descartou a privatização do Porto de Santos.
"A autoridade portuária vai continuar estatal. O que a gente faz é concessão de áreas dentro do porto, de terminais privados", disse.
O processo de desestatização do porto de Santos vinha sendo encaminhado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e estava em análise no TCU (Tribunal de Contas da União). Em setembro, o CPPI (Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos) definiu as condições para a concessão do porto à iniciativa privada.
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