Museu Pelé / Rodrigo Montaldi/Arquivo DL
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O Museu Pelé é a maior homenagem prestada pela Cidade ao Atleta do Século. Chamado por ele mesmo de sua casa, o local guarda o maior acervo pessoal e em referência ao Rei no planeta. Instalado nos antigos Casarões do Valongo (reconstruídos), o visitante pode viajar pela incrível trajetória de Edson Arantes do Nascimento, o Rei do Futebol.
No local, estão expostos documentos, camisas, chuteiras, bolas, condecorações, troféus, detalhes dos títulos, prêmios, homenagens, estatísticas e manchetes de jornais sobre seus feitos, entre muitos outros itens do acervo pessoal do Atleta do Século 20. Nos 4.134m² do museu, o público também aprecia áudios, filmes, fotos e textos sobre a história de Pelé. Tudo de maneira interativa moderna e com acessibilidade para pessoas com deficiência.
Inaugurado em 15 de junho de 2014, como parte dos eventos paralelos à Copa do Mundo no ano em que foi realizada no Brasil, o museu foi a realização de um sonho antigo do Rei, que dizia querer a construção de um local para expor toda a sua história, mas em Santos, a Cidade que adotou como sua.
O próprio Rei relatou isso quando esteve presente no início da construção, em julho de 2010. Na ocasião, o ex-jogador se recordou da longa trajetória percorrida até o início das obras. "Recebi propostas de vários países: Estados Unidos, Japão e Arábia. Sempre quis que fosse aqui em Santos. Está dando certo. Agora, não deixem a bola parar".
E a bola não parou. Em quatro anos, as ruínas de dois antigos casarões do Valongo erguidos em 1867 e 1872 (antigas sedes da Prefeitura e a Câmara de Santos, que passaram décadas destruídos por incêndios e pelo abandono) tiveram a fachada original totalmente reconstruída, volumetria e acabamentos, além da construção de modernas instalações no espaço interno até a data da inauguração.
Em 2016 o museu passou a ser administrado pela Prefeitura de Santos e dois anos depois, em 2018, ganhou um ambiente muito especial, a Sala do Rei, no segundo pavimento do prédio. O espaço foi reservado para ser o escritório do Atleta do Século, onde ele poderia receber convidados na sua “casa”, como carinhosamente chamava o local que não era aberto ao público.
Na ocasião da inauguração o Rei novamente se emocionou e fez mais declarações de amor à Cidade. “Em vários lugares do mundo tive salas e locais para troféus. Na Europa, no Japão e, mais recentemente, na Rússia. Mas a minha casa é em Santos. Eu tenho que receber as pessoas aqui”.
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O Rei sempre deixou claro que gostaria de receber homenagens em vida, e a materialização do museu foi a maior demonstração que a Cidade pode oferecer a ele em reconhecimento à sua importância para Santos. E o público respondeu de forma positiva: desde a inauguração, há pouco menos de 8 anos, foram mais de 325 mil visitantes média de 40 mil por ano (mesmo tendo ficado longos períodos fechado devido à pandemia).
Como diz o grande Pepe, maior artilheiro humano da história do Santos Futebol Clube, Pelé não era deste mundo “era um extraterrestre”. Quer ele tenha sido desse mundo, ou de outro, para o qual voltou ao partir no dia de hoje, a casa dele em Santos estará para sempre de portas abertas para fazer com que o mundo jamais esqueça o legado do Rei do Futebol.
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