Situação do Andradas remonta fevereiro e até agora a Prefeitura não resolveu. Insalubridade total / Divulgação
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Em de 26 fevereiro deste ano, o Diário publicou denúncias sobre as péssimas condições da UME Andradas II, que fica no bairro Aparecida, em Santos. A situação, na ocasião, foi revelada pela vereadora Débora Camilo (PSOL) e o vereador Ademir Pestana (PSDB) - oposição e base do Governo - que foram à unidade e se chocaram com o que viram.
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Pois ontem, verificou-se que nada mudou. Pais de alunos resolveram que não levarão os filhos mais à unidade por conta da insegurança das salas de aula, muitas inundadas em função das chuvas. A escola abriga 320 alunos e a Secretaria de Educação de Santos segue protocolo do Estado obrigando o retorno das aulas presenciais.
Inúmeras goteiras, salas inundadas, espaços sem condições de uso e outros problemas como vazamentos ocasionados pelas péssimas condições do telhado. Funcionários são obrigados a trabalhar em um ambiente completamente insalubre e com sérios riscos.
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Dentre os problemas apresentados em fevereiro e que não são diferentes hoje estão os que comprometem sua estrutura, causando preocupação quanto à segurança dos estudantes no interior da unidade. Um grupo de estudantes não pôde assistir aulas ontem por conta da situação.
Uma água fétida escoa do teto, verte pelas luminárias e percorre o corredor da escola, além de uma infiltração recorrente, na parte externa do prédio, com incidência de mofo pela estrutura.
Também há problemas nos portões de acesso à escola corroídos pela ferrugem, caixa d 'água de estrutura ainda de concreto comprometida e calhas de zinco provocando infiltrações. Também é preciso que a Prefeitura coloque "concertina" (uma proteção aramada), ladeando todo o muro da escola de forma a garantir segurança e câmera de monitoramento e que seja intensificada a ronda da Guarda Municipal.
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Os problemas da UME Andradas II têm sido alvo de proposituras também de outros parlamentares e ganhado espaço nas sessões plenárias. O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Santos (Sindserv) também tem relatos da situação das escolas.
PREFEITURA.
A Secretaria de Educação de Santos (Seduc) informa que a unidade passará por uma ampla reforma estrutural a partir de novembro. Na parte da cobertura das duas unidades de ensino (Andradas I e II) serão realizados serviços de reparação da estrutura, com a troca de todo o telhado, novo Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (para-raios), reforma total do reservatório de água superior e drenagem de águas pluviais.
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Os problemas mencionados, que foram causados pela chuva desta segunda-feira (18), já estão sendo verificados. A única sala de aula que apresentou maiores problemas de infiltração já foi interditada e os alunos serão atendidos no período da manhã na biblioteca, e à tarde no auditório, para as atividades nas oficinas de ampliação de jornada. A biblioteca está recebendo o mobiliário para atender os 27 alunos desta classe.
"Destacamos que não há riscos para funcionários e nem para os alunos. A escola é vistoriada por técnicos da Prefeitura periodicamente. Durante o trâmite licitatório para a obra estrutural, a unidade recebeu reparos e serviços de manutenção", finaliza nota da Prefeitura de Santos.
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