Direção do Sindserv mostrou que continua na luta ao realizar um ato por conta da falta de entendimento / Nair Bueno/DL
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Uma situação que perdura anos em Santos, a de ter dois sindicatos que representam os servidores públicos - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv-Santos) e Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest) - está dividindo a categoria no momento de negociar avanços trabalhistas dentro da campanha salarial.
Ontem, por exemplo, às 9 horas, em frente à sede da Caixa de Assistência ao Servidor Municipal (Capep-Santos), na Avenida Francisco Glicério, 479 - Pompéia, a Direção do Sindserv mostrou que continua na luta ao realizar um ato por conta da falta de entendimento com a Administração Santista.
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"Mesmo sabendo que todo mês Capep fecha no negativo em mais de dois milhões, o Governo negou todas as reivindicações referentes à autarquia", afirmam os sindicalistas, que também não estão vendo progresso nas demais reivindicações, tendo avanço apenas referente a realização de concursos públicos este ano em 2024.
PROPOSTAS
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O Sindserv quer 23,46% de aumento salarial e a Administração só quer oferecer 11%. Quer R$ 880,00 de auxílio alimentação por mês (o que dá R$ 40,00 por dia), mais a extensão do benefício ao segundo registro dos servidores com dois registros funcionais, e a oferta da Prefeitura é R$ R$ 792,00 (o que dá R$ 36,00 por dia), sem extensão.
Em relação a cesta-básica, a categoria quer R$ 693,82 (conforme média publicada pelo próprio governo), bem como a extensão do benefício a todos os servidores da Prefeitura (ativos e inativos) e ao segundo registro dos servidores com dois registros. A Prefeitura oferece R$ 432,90, sem extensão.
Segundo o Sindserv, a Prefeitura ainda não teria respondido sobre a imediata abertura de concurso público para todas as áreas, nomeação dos trabalhadores aprovados nos concursos vigentes, cumprimento integral dos Planos de Carreira e criação de cargos em número suficiente para suprir a necessidade dos serviços públicos em todas as áreas.
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Ainda sobre o aumento de 1,5% do repasse da Prefeitura à Capep (de 4% para 5,5%) e revogação da Lei Complementar 1.125/2021 que alterou as regras do Adicional de Titularidade. E também não se manifestou sobre a revogação das leis e contratações terceirizadas no serviço público, entre outras.
SINDEST
Já o Sindest informa que na assembleia de terça-feira (7) a categoria aceitou a proposta salarial da Prefeitura, para a data-base de fevereiro, com reajuste de 11% no salário e na cesta-básica. No vale-refeição, 30,91%.
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O secretário municipal de Finanças e Gestão, Adriano Leocádio, concordou com a elevação do limite salarial dos aposentados, para percepção da cesta-básica, de quatro para cinco salários mínimos.
Segundo o sindicalista, nenhum aposentado beneficiado com a cesta perderá o direito a ela por causa do reajuste de 11% nos vencimentos.
O diretor de Comunicação Daniel Gomes lembra que o movimento resultou também no acréscimo de 0,5% da folha na contribuição da Prefeitura com a Capep.
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