Refrigeração dos tanques de GLP está há muito tempo defeituosa / Divulgação
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O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SindPetro-LP) afirma que o Terminal Aquaviário da Alemoa da Petrobras Transporte S.A - Transpetro apresenta sérias questões relacionadas à má gestão da equipe de manutenção. O sistema de refrigeração dos tanques de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) estaria há tempos com bombas defeituosas, sendo que várias delas estão em manutenção.
"Recentemente, ocorreu um episódio preocupante, quando a última bomba das três em operação apresentou problemas e ficou indisponível. Diante disso, a solução encontrada pelo terminal foi utilizar o sistema de combate a incêndio para suprir a deficiência do sistema de refrigeração dos tanques, o que é absolutamente inaceitável", informa a entidade sindical.
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Conforme afirma, o descaso observado no Terminal da Alemoa é alarmante, uma vez que todas as três bombas ficaram indisponíveis ao mesmo tempo. Além disso, utilizar como sistema de segurança as bombas de incêndio, como paliativo para o sistema de refrigeração, coloca o terminal em um risco ainda maior.
Para o SindPetro-LP, essas ações são motivadas por uma política de economia na qual tanto a gestão geral, como a gestão de manutenção, não quer se indispor com a chefia e solicitar o aporte financeiro necessário para a manutenção adequada desse importante terminal, colocando não só em risco as instalações, mas as vidas de todos os trabalhadores da unidade.
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O Sindicato já denunciou essa situação aos órgãos superiores da empresa e espera que as medidas necessárias sejam tomadas, incluindo a substituição dos gestores responsáveis por essas irregularidades.
"Além de interferir na parte administrativa relacionada ao avanço de nível e promoção, esses gestores também falham em cumprir sua responsabilidade de garantir a manutenção adequada do Terminal da Alemoa", informa.
O Sindicato alardeia que terminal ficou operando sem o sistema de refrigeração e com o sistema de incêndio assumindo uma função para a qual não foi projetado, colocando em risco grave toda a operação.
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"Sem mencionar o prejuízo financeiro gerado, pois uma das alternativas encontradas, além de utilizar o sistema de incêndio para refrigeração, foi queimar gás no flare, o que impacta negativamente às finanças da companhia", aponta a entidade.
"Até quando gestões incompetentes e alheias à política do atual comando da Petrobrás e da Transpetro, que assumiu a empresa com discurso de valorizar os trabalhadores, continuarão a comandar um terminal de tamanha importância?", indaga o Sindicato.
Procurado, o diretor Marcelo Juvenal completa que o Sindicato conseguiu, após inspecionar as medidas paliativas, que fossem alugadas, emergencialmente, bombas movidas a óleo diesel para garantir o resfriamento dos tanques,
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"Mas o ideal seria consertar tudo e respeitar o real projeto dos equipamentos. O terminal fica localizado numa área de risco, ao lado de diversas empresas que armazenam combustíveis. Qualquer acidente pode se tornar uma tragédia com explosões e incêndios, a exemplo que ocorreu, em 2015, na Ultracargo", finaliza.
Vale lembrar que o incêndio da Ultracargo teve início no dia 2 de abril, por volta das 10 horas, e foi extinguido completamente apenas em 10 de abril, totalizando nove dias de incêndio. O incêndio trouxe várias consequências para os moradores das redondezas como complicações respiratórias e chuva ácida.
Para tentar conter as chamas, foram utilizados mais de oito bilhões de litros de água salgada, que posteriormente retornou ao mar e causou a morte de sete toneladas de peixes, por conta da diminuição da taxa de oxigênio na água.
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TERMINAL.
Procurada, a Transpetro, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa, informa que as operações no Terminal santista transcorrem sem anormalidades, seguindo rigorosos procedimentos de controle operacional.
Além disso, informa que as manutenções preventivas e preditivas são realizadas periodicamente, conforme as orientações dos fabricantes e melhores práticas internacionais, garantindo a integridade dos equipamentos e instalações.
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No exercício de suas atividades, a Transpetro mantém o compromisso com as regiões onde atua, com respeito à segurança, às pessoas e ao meio ambiente.
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