Santos terá servidores atuando com Turismo de Aventura

Servidores municipais de Santos estão sendo capacitados para atuar com turismo de aventura na Cidade, setor que vem crescendo em todo o mundo. No município, a ideia é promover locais pouco conhecidos na área Continental e trilhas, como as do Parque Ambiental Alto da Montanha, no Morro da Nova Cintra.

Os servidores serão capacitados em curso com aulas teóricas e práticas, com 240 horas de duração, promovidas pela Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), por meio do Departamento de Equipamentos Turísticos, em parceria com o Senac, e faz parte das metas do Município de se tornar referência no ecoturismo.

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o Turismo de Aventura tem crescido cerca de 30% ao ano.  Em Santos, há locais propícios para o segmento e poucos conhecidos, tanto por santistas quanto pelos turistas, na área Continental, além da criação de novas trilhas, como as do Parque Ambiental Alto da Montanha, área com 193 mil m², no Morro da Nova Cintra.

"A ideia é ter profissionais qualificados, que estejam aptos a planejar, desenvolver e conduzir grupos em atividades de aventura na natureza, compreendendo técnicas de sobrevivência e segurança", explica a chefe de Equipamentos e Atrações Turísticas de Santos, Kuka Herrador. “Não adianta você criar logisticamente a trilha e não ter material humano para atuar. Então, a gente está saindo na frente e já treinando estas pessoas”, completa.

Participam da formação servidores da Seectur, Defesa Civil e outras secretarias da Prefeitura de Santos. Também fazem parte da primeira turma Condutor de Turismo de Aventura, jovens e representantes da comunidade que desenvolvem projetos ligados, para que tenham mais oportunidades de trabalho.

A chefe da Seção de Ecoturismo (Secot), Valéria Costa, destaca o aumento da procura pelo ecoturismo, principalmente no pós-pandemia, com as pessoas procurando um contato maior com a natureza. “No caso de Santos, a intenção é melhorar as condições e opções de turismo, não somente na área insular, mas fazer um ecoturismo urbano. Então, é preciso, além de criar trilhas e infraestrutura, também habilitar as pessoas para orientar os visitantes. Estamos à frente desse desafio, treinando nossa equipe”, explica Valéria.