18 de Setembro de 2024 • 21:54
Santos
Profissionais estão atuando na desobstrução de vias, restabelecimento do fornecimento de energia elétrica e retirada de árvores caídas
Profissionais retiram árvores e galhos caídos na Praça da Aparecida / Divulgação
Equipes de diferentes setores da Prefeitura de Santos, formadas por mais de 250 profissionais, estão atuando na desobstrução de vias, restabelecimento do fornecimento de energia elétrica junto com a concessionária CPFL e retirada das 63 árvores caídas após tempestade no final da tarde de sexta (3). De acordo com a Praticagem, foram registradas rajadas de vento de até 151 km/h.
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Também foram registradas quedas de estruturas. Todos os locais avariados foram isolados e passarão por vistorias dos órgãos municipais competentes e do Corpo de Bombeiros. Não houve registro de vítimas.
Desde a noite de sexta (3), equipes da Secretaria de Prefeituras Regionais (Sepref) fazem o trabalho de rescaldo em áreas de encostas, vias e logradouros públicos com a retirada de galhos e troncos de vegetais atingidos pelo temporal. Até as 11 horas deste sábado (4), mais de 70% dos locais já foram desobstruídos. Os trabalhos continuarão até a noite deste sábado e também no domingo (5), se necessário.
O índice pluviométrico das últimas 72 horas é 26,0 mm. Acumulado do mês, 41,0 mm. Os morros estão em estado de observação.
ESTRUTURAS
A ventania também destelhou parte de um dos prédios da Santa Casa; derrubou a cobertura do posto de gasolina localizado na esquina do canal 6 com a praia e interrompeu a travessia das balsas por 43 minutos assim como o fornecimento de energia para alguns bairros. A sinalização semafórica também ficou prejudicada temporariamente.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, as ocorrências ficaram mais concentradas nos bairros da Zona Leste.
ÁRVORES
Vale destacar que o trabalho de poda, desenvolvido ao longo do ano pela Coordenação de Paisagismo (Copaisa), colaborou para minimizar os impactos do fenômeno climático: das cerca de 35 mil árvores existentes em Santos, menos de 0,02% (63) caíram ao serem atingidas pela força dos ventos de mais de 150 km/h.
A quantidade de árvores derrubada pela força das rajadas de vento seria muito maior caso a Prefeitura não tivesse promovido o rebaixamento das copas em várias ruas da Cidade, a exemplo dos ingazeiros da Avenida dos Bancários, na Ponta da Praia. Nessa via, a exemplo de outras onde foi feito o rebaixamento, não caiu uma única árvore.
“Temos o lençol freático praticamente sob toda a Cidade, fazendo com que as raízes não tenham a profundidade adequada para garantir a segurança e evitar a queda em dias de chuva e fortes ventos. Por isso, muitas vezes é necessária a realização do serviço de rebaixamento de copa como foi feito na Bancários, Rangel Pestana e em outros pontos”, explica o secretário das Prefeituras Regionais, Thiago Leal, ressaltando que o Município dispõe de equipes qualificadas de engenheiros agrônomos e funcionários experientes no serviço de poda.
TRABALHO
Desde as primeiras horas deste sábado (4), equipes da Defesa Civil dedicaram-se à retirada de árvores que caíram sobre a fiação elétrica, de forma a permitir a retomada do fornecimento de energia elétrica por parte da CPFL.
Doze equipes da limpeza pública da Terracom, integradas por 120 ajudantes gerais, 12 fiscais e 8 caminhões, foram destacadas para atuar em vários pontos da Cidade desde as primeiras horas da manhã.
As Prefeituras Regionais do Centro Histórico e da Área Continental não registraram maiores transtornos. As regionais da Zona da Orla e Intermediária, Morros e Zona Noroeste contam com reforços em suas equipes para o atendimento das ocorrências.
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A informação faz parte de um estudo e foi publicada no periódico científico Journal of Ethnobiology
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