No encontro, problemas de infraestrutura, a falta de servidores, insegurança no CEU foram revelados / Nair Bueno/DL
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Uma vitória para a Cultura. De forma inédita na região, Santos poderá realizar um censo cultural que oriente uma política pública para áreas periféricas.
A ideia é do Conselho Municipal de Cultura e foi sugerida no último dia 10, na audiência pública realizada na Câmara de Santos, conduzida pela vereadora Telma de Souza (PT).
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O encontro também confirmou que o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes), localizado na Zona Noroeste, manterá seus espaços em atividade.
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Também ficou definida a formação de um grupo de gestão do CEU num futuro próximo, com a participação dos conselhos, do poder público e, principalmente, da comunidade, segundo proposta trazida pelo representante do Ministério da Cultura, Sandro Moura, coordenador de Articulação da pasta.
Na audiência, problemas de infraestrutura, a falta de servidores para a biblioteca, a insegurança e outras demandas foram trazidas pelos servidores do CEU e agentes culturais do território.
"Todos pleitos justos e que nosso mandato se compromete a permanecer na luta para que sejam atendidos", afirma a parlamentar santista.
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Recentemente, o vereador Paulo Miyasiro (Republicanos), esteve no CEU e não gostou do que viu.
"Embora a Prefeitura tenha anunciado a reabertura do espaço para este mês, o Centro de Artes e Esportes Unificados necessita de uma série de melhorias de infraestrutura. A biblioteca apresenta problemas estruturais e falta de computadores, o cineteatro necessita de obras de acessibilidade, caixas de som, climatização, melhorias na fiação elétrica, que foi furtada, além da troca do transformador", constatou.
Segundo representantes de coletivos culturais santistas, a Prefeitura estudaria alterar o uso do espaço e estaria esvaziando a programação do equipamento, inaugurado em 2019.
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Durante a pandemia, o CEU das Artes funcionou como apoio aos esforços contra a Covid-19, e o espaço abrigou centro de testagem e triagem de casos da doença.
Representantes da administração municipal e do Ministério da Cultura foram convidados para participar da audiência pública e esclarecer a retirada de equipamento de áudio e imagem, entre outros, que sinalizariam um desmonte do local.
O CEU das Artes do Castelo foi inaugurado em novembro de 2019 e custou R$ 4,1 milhões, com investimentos federal de R$ 3,5 milhões e municipal de R$ 600 mil.
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Além de biblioteca e sala de leitura, o espaço tem quadra esportiva e um anfiteatro com capacidade para 125 pessoas.A situação da falta de uso dos equipamentos já foi alvo de várias reportagens do Diário.
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