Limpeza de resíduos / Divulgação/ PMS
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Um total de 30.950 metros do sistema de drenagem de águas pluviais em 26 bairros de Santos foi desobstruído em julho pela Prefeitura, serviço de manutenção realizado diariamente na Cidade. O balanço foi apresentado nesta terça-feira (9) pela Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), responsável pela coordenação e supervisão dos trabalhos, a cargo de seis equipes da Prodesan.
No mês passado, foi realizada a limpeza de 16.465m de galerias em 26 bairros, 12.070m de ramais (29 bairros) e 2.415m de canaletas no Saboó, Vila Progresso e nos morros do Saboó, José Menino, Marapé, Pacheco e Penha. O serviço se completou com 1.574 bocas de lobo em 33 bairros, 621 poços de visita (26 bairros), 8 caixas de sopé (Caneleira e morros da Penha e Caneleira) e 423 caixas de decantação, 340 delas nos chuveirinhos e lava-pés da orla, e ainda nos bairros Valongo, Macuco, Chico de Paula, Vila Progresso e morros José Menino, Marapé, Pacheco, Penha e Saboó.
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Garrafas PET, copos, sacos plásticos, embalagens variadas e lixo de toda espécie são presença constante na rede de drenagem, obstruindo o sistema e podendo causar alagamentos em períodos de chuva, sobretudo se houver coincidência com a maré alta. "São mais de 70 toneladas de lixo e lama removidos mensalmente", comentou o secretário Wagner Ramos. Para reduzir o risco de obstrução, prosseguiu, basta descartar lixo e objetos nos locais adequados.
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"As bocas de lobo são a porta de entrada do sistema de drenagem. Se houver sacolas plásticas, garrafas e copos descartáveis ou outros objetos nas calçadas e ruas, a chuva pode levar esses materiais para a rede, comprometendo a vazão do sistema", alertou.
CANAIS
Em julho, a limpeza manual e a capinação dos taludes cobriram 32.548m e atenderam, além das comportas da orla, a 10 canais na Zona Leste, localizados nas vias Pinheiro Machado, Bernardino de Campos, Washington Luís, Siqueira Campos, Almirante Cochrane, Joaquim Montenegro, General San Martin, Dom Duarte Leopoldo e Silva, Campos Salles e Santa Catarina.
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Já na Zona Noroeste, as equipes atuaram nos canais das vias Jovino de Melo, Eleanor Roosevelt, Brigadeiro Faria Lima, Francisco Ferreira Canto, Alberto de Carvalho/Molina Cintra e Pio XII, além dos córregos da Vila Pelé e dos morros José Menino e Tetéu.
Um total de 86,7 toneladas de lama, areia e detritos foram removidos no desassoreamento mecanizado do canal e das caixas de drenagem dos canais das avenidas Pinheiro Machado e Bernardino de Campos (comporta para o mar), e Washington Luís (Av. Vicente de Carvalho até a R. Dr. Lincoln Feliciano). Do sistema de galerias de águas pluviais foram retiradas 74,94 toneladas e, no desassoreamento mecânico, outras 11,76 toneladas.
BAIRROS
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No mês passado, foram desobstruídos e limpos 16.465m de galerias de águas pluviais, 12.070m de ramais, 2.415m de canaletas nos morros, 1.574 bocas de lobo, 621 poços de visita, 423 caixas de decantação e oito caixas de sopé dos bairros Centro, Paquetá, Valongo, Vila Mathias, Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Encruzilhada, Estuário, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé, Ponta da Praia e Vila Belmiro.
E ainda: Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Rádio Clube, Santa Maria, São Manoel, São Jorge e os morros José Menino, Marapé, Pacheco, Penha, Saboó e Vila Progresso.
SISTEMA DE DRENAGEM
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Santos possui mais de 11.930 bocas de lobo, também conhecidas por bueiros, equipamentos de drenagem localizados em pontos estratégicos nas sarjetas, junto ao meio-fio, para captação das águas das chuvas. São construídas em alvenaria e concreto, redirecionando o volume pluvial às tubulações, que desembocam nos canais.
O sistema conta com pelo menos 6.291 poços de visita, construídos na via pública ou na calçada, posicionados nos pontos de interligação de trechos de redes, mudanças de diâmetro, nível ou direção de tubulações. Além de impedir que as redes se rompam com a pressão da água da chuva, eles servem como acesso para as equipes de manutenção e limpeza.
Para manter a fluidez da rede pluvial, diminuindo riscos de alagamento, a limpeza e a desobstrução são realizadas pelas equipes tanto de forma manual, com o auxílio de pás ou varas de metal, quanto com o uso de caminhão hidrojato. Por meio de uma mangueira, o hidrojato libera água em pressão dentro da rede, empurrando os resíduos, que são, na sequência, removidos pelas equipes.
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