Santos tem aprimorado o monitoramento em áreas de difícil acesso para os agentes de combate a endemias / Divulgação/PMS
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Santos tem aprimorado o monitoramento em áreas de difícil acesso para os agentes de combate a endemias, onde o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e chikungunya, é desafiador. O município agora incluiu o uso de drones de alto desempenho, transmitindo imagens em tempo real para o Centro de Controle Operacional (CCO) da Prefeitura de Santos. Mais de 5 mil casos de dengue já foram registrados na Baixada Santista.
O propósito é obter visualizações precisas de locais de difícil acesso ou onde a entrada dos agentes foi negada (como calhas altas, terrenos e imóveis desocupados). As imagens oferecem detalhes próximos e precisos. Recentemente, foi conduzido um teste em um terreno em Campo Grande, revelando uma alta densidade de mosquitos, poças de água e materiais descartados.
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O proprietário foi devidamente orientado para realizar as modificações necessárias a fim de evitar condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.
Os drones em uso foram adquiridos pela Secretaria de Governo no mês passado e disponibilizados para a Saúde para fortalecer as atividades de monitoramento. Além de transmitir imagens ao vivo em 4k para o CCO, esses equipamentos têm capacidade de armazenamento de 64 GB e 45 minutos de autonomia de bateria.
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Primeira morte por dengue é confirmada na Baixada
Como parte dos esforços contínuos, a Secretaria de Saúde completou um estudo técnico para aquisição de um novo drone, comum em regiões agrícolas. Este drone possui dois compartimentos: um será usado para aplicação de larvicida (para controle de locais com larvas de mosquito) e outro para pulverização aérea de inseticida (para eliminar mosquitos adultos). O processo licitatório para a aquisição do equipamento será iniciado em breve.
NA CONTRAMÃO
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Diferentemente de outros municípios do Estado de São Paulo, Santos optou por não decretar estado de emergência para a dengue. Com 712 casos de dengue e 26 casos de chikungunya, a cidade não atingiu o mínimo necessário: 300 casos a cada 100 mil habitantes ou 1.260 confirmações da doença em 2024.
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