Santos

Projetos de desafio em ESG encontram soluções para o Porto de Santos

Ao longo do evento, as equipes tiveram o suporte de mentores experientes, com conhecimento de negócios e das operações portuárias

Da Reportagem

Publicado em 04/07/2024 às 18:32

Atualizado em 04/07/2024 às 18:32

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Quinteto do Data Over Seas, que apresentou uma ferramenta de gestão e monitoramento de resíduos com uso de inteligência artificial / Divulgação

Promovido no último final de semana, o hackathon do ESG Challenge do Porto de Santos, realizado no Parque Tecnológico, reuniu quatro  equipes de trabalho para desenvolver soluções inovadoras para desafios do setor portuário. Durante os dois dias de evento, os participantes trabalharam em um ambiente de imersão, em cima das três dimensões da Agenda ESG: ambiental, responsabilidade social e governança corporativa.

Ao longo do evento, as equipes tiveram o suporte de mentores experientes, com conhecimento de negócios e das operações portuárias. O quinteto do Data Over Seas, que apresentou uma ferramenta de gestão e monitoramento de resíduos com uso de inteligência artificial, impressionou a banca avaliadora e faturou o primeiro lugar. A colocação rendeu ao grupo uma bolsa estímulo de R$ 36 mil para prosseguir com o desenvolvimento.

Já a equipe WAK ficou com o segundo lugar, após desenvolver a plataforma ‘Porto Inclusivo’. A ferramenta visa conectar talentos com a disponibilização de vagas inclusivas e a promoção de capacitações para pessoas com deficiências, em vulnerabilidade social e para mulheres.

A equipe Epsilon criou o aplicativo lúdico de Combate ao Assédio, nomeado Projeto Canoa, e garantiu a terceira colocação. A plataforma poderia ser disponibilizada para cada empresa assinante por meio de inscrições, por pacotes de quantidade de funcionários, em um plano mensal ou por tempo pré-definido. O quinteto também foi condecorado com o prêmio de ‘Equipe Mais Diversa’.

Por fim, a equipe GGL OPS atingiu a quarta posição com seu projeto que conecta os navios atracados no Porto de Santos via rede elétrica terrestre. O formato operaria sem custos para os terminais.

De acordo com o superintendente de Governança, Riscos e Compliance da APS, Claudio Bastos, as expectativas do hackathon foram alcançadas. Aliás, todos os projetos apresentados receberam incubação de um ano no Parque Tecnológico, sendo que alguns já possuem aplicabilidade imediata. “O principal objetivo era conectar a comunidade tecnológica com os desafios ESG do Porto de Santos e isso foi atingido, a roda começou a girar. Agora, inúmeras são as possibilidades para dar o endereçamento adequado a essas necessidades”, conclui.

PARCERIA

O evento foi uma iniciativa conjunta da Autoridade Portuária de Santos (APS) com os signatários do Manifesto ESG Porto de Santos, contando com a cooperação técnica da Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), Sebrae, ABRH e Fundação Cenep.

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