Um serviço de transporte hidroviário entre as nove cidades da Baixada Santista, além de uma linha Santos-Ilhabela, pode ser viabilizado / Divulgação
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Um serviço de transporte hidroviário entre as nove cidades da Baixada Santista, além de uma linha Santos-Ilhabela, pode ser viabilizado a partir de um projeto do advogado santista Gontran Parente, que protocolou pedido nesse sentido junto ao Ministério da Infraestrutura (Minfra) para ter acesso a recursos de R$ 220 milhões do Fundo da Marinha Mercante, que financiariam a compra de 58 embarcações e construção de 18 terminais de passageiros.
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O projeto foi apresentado à deputada federal Rosana Valle (PSB), que sempre defendeu iniciativas que criem novas opções de transporte público na região e que também representem um incentivo ao turismo. “O Gontran pesquisou muito e agora busca meios de viabilizar este antigo sonho”, comentou a deputada.
Rosana Valle ficou animada pelo fato de, a pedido de Gontran, um estaleiro naval situado no Complexo Industrial Naval do Guarujá (CING), da Navalbrás, já estar produzindo embarcações, todas em casco de alumínio, com tecnologia e material que segue projeto da empresa Duncan & Lopes, de acordo com a tendência internacional de proteção ambiental. (fotos).
Com larga experiência no setor náutico, onde atuou até no exterior, Gontran criou a empresa SP HIDRO justamente para realizar seu sonho de suprir o Brasil do déficit no transporte hidroviário, tanto em rios, estuários e até no mar.
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O projeto, com todos os detalhes e até estimativas de investimento, já está no Minfra, onde teve boa receptividade, uma vez que o ministro Tarcísio de Freitas tem incentivado todos os modais de transporte. “O Governo Federal mostrou interesse e revelou que há falta de investidores nesse serviço, e poderá aplicá-lo até na Amazônia”, afirmou Gontran.
Uma das primeiras linhas planejada por Gontram ligaria Santos a Guarujá e Bertioga, atendendo uma necessidade do contingente de funcionários do serviço público de Bertioga, que residem em Santos e Guarujá, e usariam a linha que percorreria o canal de águas abrigadas que liga os municípios, a exemplo do que já ocorreu no passado, quando uma embarcação turística fazia o serviço.
O entusiasta adiantou que uma embarcação, modelo catamarã, rápida e potente, de 30 metros, também faria a ligação Santos-Ilhabela com capacidade de até 350 passageiros.
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Os estudos de viabilidade estão sendo concluídos. Uma vez aprovada a utilização dos recursos do Fundo da Marinha Mercante, o investidor afirma que as primeiras linhas entrariam em operação entre oito a dez meses.
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