Santos

Prefeitos analisarão medidas do Estado, mas já pedem apoio da PM para colocar barreiras

Reunião do Condesb terá participação de todos os prefeitos atuais e também dos prefeitos eleitos para esta quarta-feira (23)

Da Reportagem

Publicado em 22/12/2020 às 15:36

Atualizado em 22/12/2020 às 17:53

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Prefeitos farão nova reunião virtual para debater medidas impostas pelo Governo Doria / LG RODRIGUES / DIÁRIO DO LITORAL

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Nesta quarta-feira (23), o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, que preside o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista (Condesb), vai reunir todos os prefeitos da Região, tanto os atuais quanto os que assumirão as administrações municipais em 2021, por videoconferência, para analisar as últimas medidas anunciadas pelo Governo de Estado em relação ao Plano São Paulo para o enfrentamento da pandemia da covid-19 nas festas de fim de ano.

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De acordo com vídeo divulgado por Paulo Alexandre Barbosa, ele acredita que a Baixada Santista precisará de medidas restritivas diferenciadas e mais rígidas no período do Réveillon e início de 2021, quando a Região recebe um número grande de turistas de todas as partes do Estado de São Paulo. O prefeito de Santos já antecipa que pedirá maior apoio da Polícia Militar ao Estado, uma vez que os prefeitos do litoral paulista querem posicionar barreiras sanitárias para evitar que a Região venha a lotar e gere aglomerações, o que pode acarretar em agravamento da situação dos leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19.

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"Entendemos que a Baixada Santista precisa de medidas diferenciadas, especialmente para o Réveillon. Na medida em que o Plano São Paulo estabelece regras para o período até o dia 28, depois apenas após o dia 1º, relaxa medidas no Réveillon, que é o período mais crítico para a nossa região. Precisamos intensificar barreiras sanitárias, fechar as orlas e, para isso, precisamos da participação da Polícia Militar", disse Paulo Alexandre Barbosa.

Vale lembrar que, na última semana, o Condesb pleiteou ao governador João Doria o apoio da Polícia Militar na restrição de acessos às cidades e também às praias. O pedido deve-se à inviabilidade de os municípios arcarem sozinhos com tais ações preventivas neste período, quando há o aumento expressivo do fluxo de turistas no Litoral e as Guardas Civis Municipais não têm efetivo suficiente para garantir o cumprimento das recomendações dos especialistas da área da saúde pelos visitantes. 

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