PARLAMENTAR
Luiz Felipe Silva Albino, o Lipe Albino, também é vereador suplente e foi autor da lei que instituiu medicamento à base de Canabidiol na rede municipal de saúde de Santos
Luiz Felipe Silva Albino, conhecido como Lipe Albino, vereador suplente e Pré-Candidato à Câmara de Santos em 2024 / Nair Bueno / Diário do Litoral
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“Se Deus quiser, até o final do ano, os remédios devem chegar na casa das pessoas. Estamos trabalhando muito por isso”. Esse é o pensamento de Luiz Felipe Silva Albino, conhecido como Lipe Albino, vereador suplente e Pré-Candidato à Câmara de Santos em 2024. O político visitou a redação do Diário do Litoral na manhã desta terça-feira (7) e comentou sobre o tema.
O parlamentar é o autor da lei 4.431, que institui medicamento à base de Canabidiol na rede municipal de saúde de Santos.
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A jornada de Lipe no meio público começou com a eleição de 2020. Apesar da conquista ao cargo de vereador suplente, ele admite que precisou enfrentar alguns obstáculos em relação à mudança da vida privada para a vida pública, mas que conseguiu efetuar grandes ações. “ Eu tive a oportunidade de estar na câmera e pautar o projeto da distribuição de medicamentos que utilizam a cannabis pelo Sus na cidade de Santos. ”, explicou.
Naquela ocasião, a Comissão de Constituição e Justiça recusou a proposta. Em novembro de 2023, ele teve outra oportunidade para colocar a ideia em votação, algo que aconteceu de forma unânime. Logo após a decisão, o prefeito do município, Rogério Santos, sancionou a lei.
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Agora, o trabalho para que o projeto saia definitivamente do papel está na fase de regulamentação, feita por profissionais de saúde,prescritores, universidades e o próprio poder público. “ Lá a gente discute quais as patologias que vão ser atendidas. No Governo Estado, a gente conseguiu só três devido ao ótimo trabalho do deputado Caio França. Queremos aumentar esse número na cidade e, principalmente, colocar o autismo na lista”.
Em caso de desfecho positivo, Santos seria a primeira cidade de todo território brasileiro atender pessoas presentes dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) com esse tipo de substância. Outro ponto importante que está visto é garantir que óleos sejam fornecidos por associações. “ Quando a gente se coloca com uma postura séria, falando com as famílias, ai quebra qualquer tabu. Quando você escuta de uma mãe que o filho tinha 80 convulsões e passa a ter uma cada um mês, a gente quebra qualquer tipo de diálogo de tabu”.
Por fim, Lipe Albino deixou claro que o uso medicinal não tem nenhuma ligação com o uso recreativo da substância e que por conta disso existe a necessidade de serem discutidas de forma distintas. “ Estamos falando de saúde e do bem-estar”, finalizou.
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Com o objetivo de ajudar na luta contra o tabu que permeia sob a liberação do uso médico da substância, Lipe Albino produzirá artigos sobre o tema a cada quinze dias para o Diário do Litoral.
Além dos agradecimentos pelo espaço cedido, o Político fez questão de lembrar a importância de se produzir conteúdos sobre os óleos.
"É um sistema muito novo, as próprias faculdades ainda não estudam o tema completamente. Um dos artigos da lei é que as pessoas tenham acesso a informações sobre esse uso. Para você tornar uma política pública efetiva é você informar que aquilo existe e para que ele serve".
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De modo geral, os textos terão informações mais diretas sobre o processo de regulamentação, exemplos de patologia,a relação do estado na problemática entre outros.
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