Santos
Nove prefeitos fizeram pedido à Artesp para que Ecovias não realize operação descida por considerar que isso serve de estímulo à descida de veículos da Capital
Praias da Baixada Santista deverão ser fechadas para evitar aglomerações durante a chegada de 2021 / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL
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Os prefeitos das nove cidades da Baixada Santista decidiram por fechar o acesso às praias da Região nos próximos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. A medida é mais uma das que foram tomadas pela administração municipal para tentar conter aglomerações e, com isso, o avanço da pandemia do novo coronavírus na Região.
A determinação foi decidida entre os chefes do Executivo caiçara durante uma reunião virtual feita por eles no fim da manhã desta quarta-feira (23). Inicialmente, Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Peruíbe e Mongaguá chegaram à conclusão de que precisarão pedir ajuda ao Governo do Estado para impedir a chegada de pessoas de outras cidades à região litorânea.
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“Nós tomamos a decisão de implementar as barreiras sanitárias na Região sob responsabilidade no Estado, ou seja, nas rodovias, para evitar que as pessoas venham à Baixada Santista. Não vamos ter festas de fim de ano, não vamos ter festa de Réveillon. É importante que as pessoas fiquem em casa e isso vale para o sistema Anchieta Imigrantes e na Mogi-Bertioga”, afirma Paulo Alexandre Barbosa.
Outras medidas restritivas, no que diz respeito às estradas que ligam a Baixada Santista com o restante do Estado, também estão sendo viabilizadas pelas prefeituras em conjunto com os órgãos competentes.
“Além das barreiras sanitárias também pleiteamos à Artesp o cancelamento da ‘operação descida’ e inversão de pistas pois entendemos que isso é um estímulo à vinda de turistas para a Baixada, então a Artesp precisa se posicionar diante da Ecovias para impedir que essas operações sejam montadas e consequentemente isso gere estímulo da vinda das pessoas à Baixada”, explica.
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Por fim, toda a faixa de areia deverá ser interditada durante o tradicional período de Réveillon.
“Decidimos por fechar a praia nos dias 31 e 1º que é quando há maior frequência de público, maior quantidade de pessoas. Já havia decisão de não ter festas, queima de folgas e nesses dois dias teremos restrições às praias sob responsabilidade do Estado com a Polícia Militar e todo efetivo do Estado como vigilância sanitária e fiscais e não temos como implementar esta medida apenas com a Guarda Municipal”, finaliza Paulo Alexandre.
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