MODERNIZAÇÃO

Porto de Santos deve ganhar novo sistema de gerenciamento desenvolvido pela USP

O sistema promete, entre outros benefícios, a diminuição de tempo de espera em filas de embarcações e veículos de cargas

DA Reportagem

Publicado em 13/02/2023 às 22:30

Atualizado em 13/02/2023 às 22:34

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Caso seja adotado, a economia para todo o ecossistema do Porto de Santos pode chegar a R$ 1 bilhão por ano / SPA / DIVULGAÇÃO

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O secretário de Negócios Internacionais Lucas Ferraz, junto a sua equipe técnica, recebeu, na última sexta-feira (10), desenvolvedores do Instituto de Tecnologia de Software da Universidade de São Paulo (ITS/USP), para demonstração do Port Community System (PCS).

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O sistema permitirá a integração de todos os agentes envolvidos na operação do Porto de Santos, resultando em ganhos de eficiência como redução de custos e diminuição de tempo de espera em filas de embarcações e veículos de cargas.

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Caso seja adotado, a economia para todo o ecossistema do Porto de Santos pode chegar a R$ 1 bilhão por ano, além de benefícios indiretos, como a redução de emissão de gases de efeito estufa.

“Todos os portos dos maiores países do mundo já adotaram o PCS. É um dos nossos papéis incentivar a adoção de sistemas que geram eficiência e reduzem custos em uma das mais importantes portas de exportação e importação do nosso país”, afirma o secretário Lucas Ferraz.

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Utilizado em portos como o de Hamburgo, na Alemanha, de Rotterdam, maior da Europa, na Holanda, e o de Valência, na Espanha, o PCS integra informações sobre chegadas e partidas de navios, além de cargas importadas e exportadas. Da autoridade portuária até os armadores, despachantes e práticos, todos os stakeholders envolvidos estarão dentro do sistema.

Em um primeiro momento, apenas o setor privado atuante no porto fará parte do sistema. Em uma segunda fase, será possível integrar os sistemas federais.

O PCS desenvolvido para o Porto de Santos foi apresentado pelos desenvolvedores do ITS/USP Vidal Zapparoli Melo, José Bellinetti e Anderson Eleutério. A iniciativa conta com apoio do Prosperity Fund, fundo de cooperação do Reino Unido.

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Os próximos passos que a Secretaria de Negócios Internacionais deve acompanhar são o modelo de governança mais adequado e o diálogo com os agentes da comunidade portuária de Santos.

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