Santos

'Passarela da agonia' vai ganhar novo acesso a ciclistas

A pedido da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa) aprovou a construção de uma rampa específica para o acesso de bicicletas à passarela que faz a travessia de acesso ao cais

Da Reportagem

Publicado em 01/08/2023 às 10:45

Atualizado em 01/08/2023 às 11:04

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A obra, a ser feita pela Rumo, visa terminar com o problema enfrentado pelos ciclistas que utilizam diariamente a passarela, que foi construída pela mesma empresa em 2022 / Divulgação

A pedido da Autoridade Portuária de Santos (APS), o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa) aprovou a construção de uma rampa específica para o acesso de bicicletas à passarela que faz a travessia de acesso ao cais, ao lado da Alfândega, por sobre a Avenida Mário Covas (Perimetral) da margem direita. A rampa atenderá os ciclistas de maneira contínua e garantirá acessibilidade.

A obra, a ser feita pela Rumo, visa terminar com o problema enfrentado pelos ciclistas que utilizam diariamente a passarela, que foi construída pela mesma empresa em 2022. O presidente da APS, Anderson Pomini, recebeu a confirmação da Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS), de que as obras vão começar dia primeiro de setembro.  

Hoje, muitos ciclistas utilizam o elevador para entrar e sair da passarela. Isso por conta da inclinação da canaleta de condução das bicicletas, que fica junto às escadas. Os ciclistas não conseguem empurrá-las na subida nem segurá-las na descida.

Os elevadores também têm sido alvo de atos de vandalismo. A APS tem realizado reparos constantes nos elevadores provocados por vandalismo, como o que aconteceu na quinta-feira, dia 27 de julho.

Para resolver este e outros problemas a APS implantará um plano de contingência, com a presença de monitores devidamente treinados, em regime de 24 horas, para atender o público que utiliza o equipamento. 

A expectativa da atual gestão da APS é que a rampa resolva o problema de acesso dos ciclistas que chegam e retornam de Vicente de Carvalho pelas barcas do Departamento Hidroviário.

O processo 034935/2023, que trata da rampa de acesso à passarela, também foi avaliado pelo Órgão Técnico de Apoio, conforme manifestação favorável assinada pelo arquiteto Vanderlei Hassan.

ELEVADOR. 

Semana passada, o elevador da passarela ao lado da alfândega, já intitulada ‘Passarela da Agonia’, pelo nível de sofrimento e constrangimento diário a qual submete principalmente idosos e pessoas com mobilidade reduzida, quebrou. Um uarda portuário teve que ficar de plantão em frente ao equipamento, monitorando e liberando a Avenida Mário Covas (Perimetral), para a travessia das pessoas com segurança. 

O Diário do Litoral já publicou inúmeras reportagens sobre as deficiências operacionais do equipamento que, quando inaugurado, em 16 de janeiro, gerou muita propaganda institucional e prestígio de autoridades municipais, estaduais e federais que, agora, não se sensibilizam com o martírio de cerca de 20 mil usuários que, diariamente, utilizam a travessia marítima entre Vicente de Carvalho e Santos.

A passagem deveria fazer parte de uma série de modernizações em andamento no Porto de Santos, que elevariam a segurança da comunidade junto ao aumento da eficiência operacional das ferrovias que atendem ao porto. Também deveria ir ao encontro às obras de revitalização do Centro Histórico, comandadas pela Prefeitura de Santos. No entanto, essas ‘nobres’ intenções já se tornaram esquecidas diante do esforço de milhares de pessoas que vivem se esforçando para subir e descer dezenas de degraus todos os dias, muitas vezes com bicicletas nas costas. 

PARCERIA.   

O projeto da Passarela da Agonia foi viabilizado por meio de uma parceria entre Prefeitura de Santos, a Santos Port Authority (SPA) – atual Autoridade Portuária de Santos (APS) - e a companhia ferroviária e de logística Rumo, que realizou a doação da obra, com investimentos estimados em cerca de R$ 20 milhões. No entanto, o elevador, com capacidade para no máximo 12 pessoas por viagem, protagoniza brigas diárias entre usuários que não respeitam filas e, até, entram com bicicletas em seu interior. (Carlos Ratton)

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