FAMS realiza nesta quarta-feira (25) o 10º Rio Santos Bossa Fest/Happy Hour no Outeiro / Divulgação/PMS
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Dentro da programação do 477º aniversário da Cidade, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) realiza nesta quarta-feira (25), no Outeiro de Santa Catarina (Centro Histórico), o 10º Rio Santos Bossa Fest/Happy Hour no Outeiro, das 18 às 22 horas.
O evento reunirá no marco inicial da povoação de Santos: música, gastronomia, lazer e muita história. Quem abre a noite é o Quarteto de Cordas Martins Fontes, às 18 horas, seguido pelo Quarteto do Rio, às 19 horas, e Letícia Caires, a partir das 20h30.
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O público também terá à disposição praça de alimentação com vários tipos de gastronomia e espaço kids com brinquedos infláveis para a criançada.
Ainda neste dia, a Fams abre a exposição "Santos 477 anos, uma cidade em evolução", que ficará montada no jardim, e será iniciada a visitação monitorada ao Outeiro. A exposição e a visita monitorada acontecem de quinta a domingo, das 11 às 17 horas.
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O 10º Rio Santos Bossa Fest/Happy Hour no Outeiro tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). A entrada é gratuita.
MUITA HISTÓRIA
O Outeiro de Santa Catarina (Rua Visconde do Rio Branco, 48) é considerado o ponto histórico mais importante de Santos.
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Foi no entorno de suas rochas que começou o povoado comandado por Braz Cubas. Ele e outros colonos portugueses ocuparam a região do Outeiro em 1543, onde construíram as primeiras casas, a capela de Santa Catarina e a primeira Santa Casa de Misericórdia do Brasil.
A casa acastelada, que hoje abriga a sede da Fundação Arquivo e Memória, foi erguida sobre as rochas do outeiro, em 1880, pelo médico e abolicionista italiano João Éboli, que escondia numa espécie de gruta, na parte baixa da casa, os escravizados em fuga.
Crescendo em paralelo ao seu porto, que Braz Cubas transferiu da Ponta da Praia para a região do Centro Histórico, Santos tornou-se vila em 1546. O Outeiro de Santa Catarina foi demolido para o calçamento das ruas, porém duas rochas permaneceram e estão no local até hoje como testemunhas da evolução santista.
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Ao longo do tempo, a antiga casa de João Éboli foi semidestruída até que passou por obras de recuperação para preservação da memória e da história de Santos e de várias gerações de moradores.
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