Santos

Oferta de ônibus na Área Continental de Santos aumenta depois de pressão popular

EMTU vai aumentar ônibus naquela região. O Diário levantou a questão com exclusividade na edição do último dia 25 de março

Carlos Ratton

Publicado em 07/04/2022 às 07:00

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A luta e cobrança da população podem resultar em mudanças importantes. No último dia 1º, a Comissão Especial de Vereadores (CEV) que cuida dos problemas da Área Continental de Santos, e a Comissão Permanente de Transporte, ambas da Câmara, obtiveram da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) a promessa de aumento na oferta de transporte público naquela região de Santos. O Diário levantou a questão com exclusividade na edição do último dia 25 de março.

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Segundo prometido, a partir da próxima segunda, haverá o aumento de mais dois ônibus na linha 949 nos dias de semana e de mais um na linha 961 nos finais de semana, além de ajustes nos horários das chegadas e saídas, aumentando em cerca de 30% a oferta de transporte. A reunião ocorreu após os moradores terem pressionado por melhorias em uma audiência pública na UME Judoca Ricardo Sampaio, no Caruara.

HOJE

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Além de ser obrigado a pagar cerca de R$ 5,00 (R$ 4,95) por uma passagem de ônibus – o motorista nunca tem troco – o santista da Área Continental é obrigado a esperar por mais de duas horas um ônibus no ponto. 

Jovens estudantes e trabalhadores que têm que ir a Vicente de Carvalho, por exemplo, são obrigados a esperar no ponto as cinco horas da manhã pela condução, em um trajeto de apenas 30 minutos, para chegar à escola, que abre às sete da manhã. 

Os moradores são obrigados a pagar a tarifa integral, de mais de dez reais, quando utilizam os veículos que vão de Guarujá a Bertioga, e descem em Caruara ou Monte Cabrão e vice-versa, um trajeto pequeno. 

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O mesmo ocorre com ônibus que vão de Cubatão ao Guarujá e vice-versa e as pessoas descem no Vale do Quilombo. O ideal é que a tarifa seja seccionada, ou seja, que paguem metade da passagem. 

A situação envolvendo o transporte ineficiente da Área Continental de Santos não é novidade para os leitores do Diário do Litoral. Há seis anos – em 24 de julho de 2017 – foi publicada uma reportagem revelando que um relatório de mais de 70 páginas, repletas de fotografias e lacunas administrativas, do Conselho Municipal da Juventude de Santos, já apontava o problema.

Os conselheiros relataram que muitos jovens tinham dificuldades até para circular entre os bairros da Área Continental seja para ir ao colégio, para trabalhar, entre outras questões. A demanda poderia ser suprida por vans, conforme ocorre nos morros. 

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“O intermunicipal demora muito e não tem wi-fi e nem ar-condicionado. As passagens são caras e a baldeação é grande, demandando um tempo enorme na locomoção de um município para outro. Não só os jovens, mas todos os moradores reclamam muito desse problema”, explicava um dos responsáveis pelo relatório.

MERENDA

Ultrapassada questão do transporte, outro problema precisa ser resolvido: o da merenda. Segundo a vereadora Audrey Kleys (Progressistas), os estudantes da UME Judoca Ricardo Sampaio Cardoso, no Caruara, que frequentam o período da noite da unidade, iniciam seu período letivo às 19 horas. 

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“A refeição da noite, entretanto, é oferecida às 18h15, o que faz com que a maioria destes jovens não receba a alimentação. Estes estudantes, que ficam na unidade até quase às 23 horas, recebem apenas uma porção de fruta - laranja ou pera - no intervalo das 21 horas”, alerta a parlamentar. 

Em um requerimento, Audrey está questionando a Secretaria de Educação qual a possibilidade desta merenda noturna ser oferecida em um horário mais compatível - e mais próximo - do momento em que estes estudantes iniciam seus estudos na unidade. 

“Caso negativo, há estudos para reforçar a alimentação oferecida no horário do intervalo? Existe a possibilidade de se oferecer pelo menos o chamado lanche seco, bolachas e suco?”, questiona a vereadora santista.

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