Estaqueamento é base da construção do futuro conjunto / Crédito: Isabela Carrari e Doug Fernandes
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O início das obras do Residencial Novo Horizonte, conjunto habitacional que será formado por dois prédios e 136 apartamentos na Vila Sapo (Ponta da Praia), em Santos, já está visível com o estaqueamento do empreendimento, iniciado nesta quarta-feira (1º).
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Orçada em R$ 25,2 milhões, com aportes do governo federal (R$ 12,9 milhões) e estadual (R$ 12,3 milhões), a construção é um trabalho conjunto entre Cohab Santista (Prefeitura de Santos), Casa Paulista (Governo de São Paulo), Caixa Econômica (Governo Federal) e Associação Habitacional Vila Sapo.
O empreendimento, que deve ficar pronto no segundo semestre de 2024, representa a concretização de um antigo sonho comunitário. "Estamos trabalhando de maneira colaborativa para garantir a moradia e a dignidade. É a realização de um sonho de mais de 14 anos para esta comunidade da Vila Sapo”, afirmou o prefeito Rogério Santos, que esteve no canteiro de obras pela manhã.
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A Administração Municipal auxiliou no projeto e elaborações técnicas para oferecer suporte na construção dos imóveis, que ficarão na Rua República do Equador. O terreno onde a comunidade vive pertencia à União, mas já foi cedido aos atuais moradores para construção das unidades habitacionais.
HISTÓRICO
Região ocupada no início dos anos 1960, a Vila Sapo hoje é local de moradia de cerca de 70 famílias e fica localizada nas proximidades do Mercado de Peixe, próximo a terminais portuários e edifícios residenciais construídos nos últimos anos.
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Em dezembro de 2021, o governo do Estado anunciou a liberação de cerca de R$ 18 milhões para investimentos em Santos voltados à Habitação, Segurança e Políticas de Defesa da Mulher. Desse montante, R$ 8 milhões foram destinados ao início das obras do conjunto habitacional da Vila Sapo.
Como complemento, a Associação Habitacional Vila Sapo conseguiu recursos federais por meio do programa Minha Casa Minha Vida (R$ 95 mil por moradia). A verba ainda era insuficiente para o projeto, mas por intermédio da Prefeitura, que pleiteou a ajuda do governo estadual, foram liberados mais R$ 59 mil por unidade habitacional com o programa Casa Paulista, tornando possível o início da construção.
DIGNIDADE
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Também presente ao canteiro de obras nesta quarta-feira, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello, salientou a importância de ofertar moradias diversificadas na Cidade, auxiliando, sobretudo, a população mais vulnerável.
“É importante que tenhamos habitação de interesse social por toda a Cidade. Queremos uma Santos mais igualitária, justa e sem segregação, com moradias de diferentes tipos por todos os bairros", completou.
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