Pneus, ralos, vasos e sacos plásticos são locais de acúmulo de larvas / Isabela Carrari/PMS
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Acostumados a fixar a vista em ralos e vasos com plantas para identificar possíveis focos com larvas de mosquito, os agentes da Seção de Controle de Vetores (Secove) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também têm que prestar atenção a cenários não tão óbvios em busca de eventuais criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
Nesta quarta-feira (26), ao percorrerem um trecho da Vila Mathias, no 14º mutirão de combate ao Aedes aegypti realizado este ano em Santos, os agentes de endemias retiraram pedaços de plástico que formavam vincos onde se acumulava água, no jardim de um casarão da Avenida Conselheiro Nébias.
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Na ampla área externa, foram recolhidos ainda partes de dois vasos sanitários quebrados e um conjunto de bancos virado de cabeça para baixo cuja base de alumínio juntava água nos canos de sustentação. A remoção de material inservível é feita por equipe da Terracom, que acompanha os agentes da Secove.
Ao final da ação, realizada no perímetro formado pelas avenidas Senador Feijó, Campos Sales e as ruas Xavier Pinheiro e Manoel Tourinho, foram vistoriados 1.684 imóveis, com eliminação de 22 focos com larvas de mosquito.
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Segundo a chefe técnica da Secove, Ana Paula Favoreto, os imóveis que estavam fechados nesta quarta-feira serão visitados no sábado (29).
ENTULHO
Outro local visitado pelas equipes da Secove foi um residencial da Rua Silva Jardim. Logo na entrada, um ralo acumulando água e óleo mereceu a atenção dos agentes. Uma pastilha com larvicida foi dividida em dois pedaços e colocada no interior para melhor distribuição da substância.
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Um dos moradores do residencial, o motorista Pedro Antonio Bach, 55 anos, comentou que ele e os vizinhos procuram ficar atentos a eventuais criadouros de mosquito. A equipe da Secove constatou, de fato, que os vasos com plantas do corredor do imóvel estavam secos.
BALANÇO
Com a ação desta quarta-feira, já foram eliminados 1.706 focos com larvas de mosquito nos 14 mutirões realizados no Município este ano. Em 2023, Santos registra 45 casos de dengue e 20 de chikungunya.
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