2.170 imóveis foram vistoriados pela equipe / Divulgação/PMS
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Nesta quarta-feira (13) foi realizado no bairro Macuco o 22º mutirão de Combate ao Aedes aegypti de 2023 em Santos. Setenta agentes de combate a endemias fizeram a vistoria no bairro e eliminaram 62 focos de mosquito, em 2.170 imóveis visitados. Os agentes de endemia retornarão ao bairro no sábado (16) para visitar os estabelecimentos fechados e as recusas.
A empresa Terracom atuou em parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando uma equipe de 25 agentes e um caminhão para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
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Embora o número de casos de dengue e chikungunya em Santos em 2023 seja inferior a 2022, as autoridades sanitárias chamam a atenção para a ‘explosão’ no número de focos com larvas de mosquito eliminados neste ano apenas nos mutirões. Em 2022, foram realizados 26 mutirões e 1.546 focos eliminados. Já este ano foram 22 mutirões e 2.266 focos.
Ana Paula Favoreto, chefe de atividades técnicas do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor da Prefeitura, faz um apelo para a população: “O clima da nossa cidade é favorável para o mosquito, a chuva enche os recipientes e o sol cria as condições ideias para o nascimento das larvas. O cuidado deve ser semanal, os munícipes devem estar sempre em alerta.”
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O bairro do Macuco é um dos bairros com maiores incidências de focos na cidade. Os moradores devem tomar os seguintes cuidados para prevenir o surgimento do mosquito: não deixar água parada nem em tampinha de garrafa, não deixar inservíveis expostos à chuva, realizar a limpeza das calhas e dos ralos toda semana e jogar sal grosso em possíveis focos.
Silvia Alves Pereira, pensionista de 87 anos, já teve chikungunya e achou que não fosse sobreviver, por isso, toma todos os cuidados para evitar o mosquito transmissor. “Aqui limpamos a calha e não deixamos o ralo aberto, temos um bebê em casa então estamos em alerta sempre, todos deveriam ter esse cuidado”, conta a moradora do bairro.
Joselina Gregório, aposentada de 76 anos e também moradora do Macuco, já teve dengue e chikungunya e sofre com artrite por conta da doença. “Temos que tomar cuidado, na minha rua quase todos tiveram chikungunya. As pessoas precisam atender os agentes e ficarem em alerta sempre, quem teve a doença sabe que não é fácil”, conta Joselina.
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Balanço - Considerando os mutirões realizados em 2023, foram eliminados 2.266 focos com larvas. Também neste ano, houve a confirmação de 189 casos de dengue e 40 de chikungunya.
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