Familiares de crianças excepcionais não conseguem apoio da CET-Santos para conseguir vaga / Divulgação
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Cansados de não receber atenção após acionar a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos - a CET-Santos para resolver problemas simples, alguns leitores do Diário iniciaram a semana expondo todo o descontentamento para o que eles acreditam ser falta de bom-senso e, outros, de falha no atendimento propriamente dita.
Jorge Yanez revela o difícil cotidiano de pais de crianças excepcionais - algumas até cadeirantes - por conta da falta de estacionamento em frente a Associação Beneficente de Assistência Social ao Excepcional (ABASE) - Centro de Convivência Maria Helena, na Rua Luíz de Camões, 62, na Vila Mathias.
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Isso porque a CET não autoriza uma vaga de estacionamento de embarque e desembarque na porta da unidade sob a alegação de que em frente tem um espaço demarcado para carga e descarga de um prédio em construção.
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Segundo o leitor, há vários perueiros que levam as crianças e adultos excepcionais parando em fila dupla por não terem espaço pra estacionar. Além da atrapalhar o trânsito, a situação põe em perigo os alunos e acompanhantes.
"Essa escola tem alvará e toda a documentação da Prefeitura. Ela está pouco tempo na Vila Mathias e funcionava no Boqueirão. Não se pode tratar crianças e adultos excepcionais como carga e descarga. O pessoal do prédio em construção reclama quando o espaço deles é utilizado", afirma Yanez.
Segundo ainda revela, a CET ainda alega que na esquina com a Praça Padre Champagnat tem um mercadinho cujo estacionamento pode ser usado. Mas é difícil porque tem que atravessar a rua com cadeiras de rodas.
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Em uma das respostas encaminhadas a Yanez, a CET-Santos alega que o pedido estaria prejudicado porque "implanta vagas próximas de geradores de tráfego em que a demanda por espaços de estacionamento é grande, de modo a proporcionar o uso da vaga de forma coletiva e não beneficiando apenas um estabelecimento, o que caracteriza privatização de vaga em via pública, contrariando o Código de Trânsito".
EVARISTO
Outro problema é a falta de segurança provocada por um caminhão, estacionado na Rua Evaristo da Veiga, altura do número 90, no Campo Grande. Os moradores alegam que a placa de proibido estacionar foi retirada porque, praticamente na rua toda, existe a proibição.
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"O caminhão, de muitos metros de extensão, fica todos os dias no local impedindo a visibilidade, principalmente à noite. Estamos vendo a hora em que alguém, se aproveitando da situação, vai ser assaltado no local e até sofrer violência física e sexual. A CET já foi avisada que a rua é repleta de placas de proibido estacionar e faz vistas grossas em relação ao dono do caminhão", reclama um morador.
CET
Em relação à sinalização defronte da ABASE, a CET-Santos informa que o local possui placas que proíbem o estacionamento de veículos e este tipo de sinalização já permite o embarque e desembarque de passageiros.
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Com relação à questão da Rua Evaristo da Veiga, a Companhia esclarece que o trecho é sinalizado com placas de proibição de estacionamento de ônibus e caminhões. Porém, este tipo de sinalização é constantemente depredado. A reimplantação da placa será inserida no cronograma de serviços.
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