Santos

Munícipes da Vila Mathias e do Campo Grande reclamam da CET-Santos

Há reclamações por falta de estacionamento para excepcionais na Vila Mathias e de abusos no Campo Grande

Carlos Ratton

Publicado em 11/05/2022 às 07:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Familiares de crianças excepcionais não conseguem apoio da CET-Santos para conseguir vaga / Divulgação

Continua depois da publicidade

Cansados de não receber atenção após acionar a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos - a CET-Santos para resolver problemas simples, alguns leitores do Diário iniciaram a semana expondo todo o descontentamento para o que eles acreditam ser falta de bom-senso e, outros, de falha no atendimento propriamente dita.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Jorge Yanez revela o difícil cotidiano de pais de crianças excepcionais - algumas até cadeirantes - por conta da falta de estacionamento em frente a Associação Beneficente de Assistência Social ao Excepcional (ABASE) - Centro de Convivência Maria Helena, na Rua Luíz de Camões, 62, na Vila Mathias.

Continua depois da publicidade

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Isso porque a CET não autoriza uma vaga de estacionamento de embarque e desembarque na porta da unidade sob a alegação de que em frente tem um espaço demarcado para carga e descarga de um prédio em construção.

Continua depois da publicidade

Segundo o leitor, há vários perueiros que levam as crianças e adultos excepcionais parando em fila dupla por não terem espaço pra estacionar. Além da atrapalhar o trânsito, a situação põe em perigo os alunos e acompanhantes.

"Essa escola tem alvará e toda a documentação da Prefeitura. Ela está pouco tempo na Vila Mathias e funcionava no Boqueirão. Não se pode tratar crianças e adultos excepcionais como carga e descarga. O pessoal do prédio em construção reclama quando o espaço deles é utilizado", afirma Yanez.

Segundo ainda revela, a CET ainda alega que na esquina com a Praça Padre Champagnat tem um mercadinho cujo estacionamento pode ser usado. Mas é difícil porque tem que atravessar a rua com cadeiras de rodas.

Continua depois da publicidade

Em uma das respostas encaminhadas a Yanez, a CET-Santos alega que o pedido estaria prejudicado porque "implanta vagas próximas de geradores de tráfego em que a demanda por espaços de estacionamento é grande, de modo a proporcionar o uso da vaga de forma coletiva e não beneficiando apenas um estabelecimento, o que caracteriza privatização de vaga em via pública, contrariando o Código de Trânsito".

EVARISTO

Outro problema é a falta de segurança provocada por um caminhão, estacionado na Rua Evaristo da Veiga, altura do número 90, no Campo Grande. Os moradores alegam que a placa de proibido estacionar foi retirada porque, praticamente na rua toda, existe a proibição.

Continua depois da publicidade

"O caminhão, de muitos metros de extensão, fica todos os dias no local impedindo a visibilidade, principalmente à noite. Estamos vendo a hora em que alguém, se aproveitando da situação, vai ser assaltado no local e até sofrer violência física e sexual. A CET já foi avisada que a rua é repleta de placas de proibido estacionar e faz vistas grossas em relação ao dono do caminhão", reclama um morador.

CET

Em relação à sinalização defronte da ABASE, a CET-Santos informa que o local possui placas que proíbem o estacionamento de veículos e este tipo de sinalização já permite o embarque e desembarque de passageiros.

Continua depois da publicidade

Com relação à questão da Rua Evaristo da Veiga, a Companhia esclarece que o trecho é sinalizado com placas de proibição de estacionamento de ônibus e caminhões. Porém, este tipo de sinalização é constantemente depredado. A reimplantação da placa será inserida no cronograma de serviços.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software