Arte na rua em fase, novamente, de regulamentação, em Santos / Rodrigo Montaldi/Arquivo DL
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A anunciada articulação da Prefeitura de Santos para criar a regulamentação da arte de rua pode ser facilitada com uma simples consulta aos arquivos da Câmara. A informação é de artistas santistas.
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Segundo parecer, a regulamentação compete somente ao Executivo porque as vias, logradouros e equipamentos públicos em geral - que servem de palco para as apresentações - integram o patrimônio público santista. Sendo assim, a proposta foi arquivada no Legislativo.
"A despeito das manifestações artísticas se constituírem no direito individual dos cidadãos e cidadãs, a regulamentação legislativa para utilização dos espaços públicos municipais onde elas serão realizadas é juridicamente inviável, porquanto compete apenas ao senhor prefeito (à época Paulo Alexandre Barbosa - PSDB), enquanto gestos de bens municipais, dar impulso administrativo inaugural para esse fim", relatou Alexandre Kraimbucher de Carvalho e assinou o diretor jurídico Paulo Roberto Duarte Bonavides.
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No dia 26, um encontro reuniu representantes da Secretaria de Cultura, da Câmara Municipal, do Conselho Municipal de Cultura (Concult) e dos próprios artistas de rua para as primeiras tratativas da futura regulamentação.
A Prefeitura de Santos entende que o diálogo é o melhor caminho para a concretização desta normativa, que irá certamente ampliar oportunidades e fomentar a arte na Cidade.
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Mesmo assim, o vereador Benedito Furtado (PSB) defende a necessidade de uma audiência pública, envolvendo artistas e sociedade de forma geral, para fomentar a proteção de artistas contra condutas irregulares por parte de alguns membros da GMM e da Polícia Militar, em virtude do pedido de "terceiros".
PREFEITURA.
A Prefeitura se manifestou na ocasião informando que o número de guardas e viaturas atendeu ao procedimento padrão de segurança para primeira abordagem de acordo a ocorrência - denúncia de perturbação da ordem pública por som alto.
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Disse que outros guardas que faziam ronda de rotina nas imediações também se dirigiram ao local, mas logo voltaram ao patrulhamento. Ao chegar ao local, segundo a Administração, o efetivo da GCM fez a intermediação do diálogo entre o denunciante e o artista, que usava uma caixa de som amplificada ligada.
"Foi pedido documento apenas para identificação - procedimento padrão. Não houve nenhum tipo de ação truculenta ou necessidade de condução das partes envolvidas às autoridades policiais", afirma nota.
Ainda conforme a Administração santista, após orientação da Guarda Municipal para diminuir o volume do som da caixa, o artista optou - por livre e espontânea vontade - deixar o local. Robson mantém se apresentando no mesmo lugar.
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