A clínica-escola começou atendendo 120 alunos, hoje conta com 150 / Divulgação/ Prefeitura de Santos
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Representantes de instituições do Rio de Janeiro e da Prefeitura de São Paulo conheceram, na manhã desta segunda-feira (27), o modelo de gestão e o funcionamento do Centro de Reabilitação e Estimulação do Neurodesenvolvimento (Cren), conhecido como Clínica-Escola do Autista de Santos. Após visitarem o primeiro espaço 100% SUS (Sistema Único de Saúde) do gênero no País, a comitiva foi recepcionada pelo prefeito Rogério Santos e pela vice-prefeita Renata Bravo no Paço Municipal.
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Vieram obter informações e detalhes do Cren a secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo, Silvia Grecco, a diretora regional do Sesc-Rio de Janeiro, Antonia Regina Pinho da Costa, e o diretor regional do Senac-Rio de Janeiro, Sérgio Ribeiro. Acompanhava o grupo o ex-secretário de Estado da Educação de São Paulo Gabriel Chalita.
Ao detalhar o funcionamento do Cren, o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta, destacou que todo o atendimento na unidade é feito para o desenvolvimento individual do aluno. A clínica-escola começou atendendo 120 alunos, hoje conta com 150. “Temos fila de espera para entrar na unidade”.
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A secretária municipal de Educação, Cristina Barletta, explicou à comitiva que atualmente Santos não conta mais com escolas separando alunos com transtorno do espectro autista (TEA). “Nenhum aluno pode ser excluído do processo de aprendizado”.
A diretora da unidade, Thamyres Figueiredo, ressaltou que a clínica-escola não substitui o ensino formal. “Realizamos um trabalho no contraturno da escola, focando nas barreiras do aprendizado de cada um”.
PROJETO APROVADO
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Após conhecer a unidade, o diretor regional do Senac-Rio de Janeiro, Sérgio Ribeiro, comentou que um dos interesses na visita foi saber como é feita a preparação do educador para atender o público com TEA. “Tivemos referências muito boas daqui. A integração da unidade com a Prefeitura, através das secretarias municipais, soa como música para nós”.
Para a secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo, Silvia Grecco, a experiência do Cren é “de excelência”. “Tudo aqui é feito com muito amor, com muito carinho, envolvendo as famílias. Estou saindo daqui muito satisfeita por ter conhecido este trabalho de referência”.
Na avaliação da diretora regional do Sesc-Rio de Janeiro, Antonia Regina Pinho da Costa, o destaque do funcionamento da clínica-escola é “o trabalho científico que está por trás da gestão, que atende aos pré-requisitos para o atendimento de pessoas especiais”.
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O ex-secretário estadual de Educação Gabriel Chalita afirmou que o atendimento na clínica-escola significa que “não podemos desistir de ninguém. A unidade nos mostra que todos podem aprender”. Ainda segundo Chalita, o Cren tem uma “visão correta de envolvimento familiar, e também por trabalhar a questão da autonomia do aluno”. "É uma experiência que pode ser replicada em outras cidades por ter esta visão de acolhimento com trabalho multidisciplinar".
OUTRA VISITA
Em fevereiro deste ano, o trabalho do Cren motivou a visita de quatro secretários municipais da Prefeitura de Tatuí, no Interior do Estado. O grupo foi até a unidade conhecer o modelo de gestão e integração com a Prefeitura de Santos.
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