Santos
O cidadão disse que preferia aguardar o retorno do servidor e, olhando fixamente para a vítima, declarou que "tudo que começa com a letra 'p' não presta"
O caso aconteceu na Ouvidoria Municipal, no térreo do Palácio José Bonifácio, sede da Prefeitura de Santos, em fevereiro de 2023 / DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SANTOS
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Um idoso foi condenado por racismo após se recusar a ser atendido na Ouvidoria Municipal de Santos por uma estagiária devido à cor de pele, além de dizer que “tudo que começa com a letra ‘p’ não presta”. O caso aconteceu na Ouvidoria Municipal, no térreo do Palácio José Bonifácio, sede da Prefeitura de Santos, em fevereiro de 2023.
O homem se dirigiu à Ouvidoria para realizar reivindicações no bairro onde mora. O funcionário que o auxiliava precisou sair do órgão para cumprir o horário de almoço. Contudo, o atendimento ao aposentado não seria suspenso, porque a estagiária daria sequência à demanda.
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O cidadão disse que preferia aguardar o retorno do servidor e, olhando fixamente para a vítima, declarou que “tudo que começa com a letra ‘p’ não presta”. No momento da fala, uma mulher e um funcionário estavam presentes e ouviram.
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O acusado foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão, mas substituiu a pena por serviços comunitários por igual período e pagamento de cinco salários mínimos (R$ 6,6 mil) à vítima. O caso mereceu tratamento penal mais severo pois ocorreu após a injúria racial passar a ser tratada como crime de racismo.
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