Filé estava em avançado estado de putrefação e alto teor de formol, segundo laudo toxicológico / Arquivo pessoal/Fernando Salles
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Uma família pede indenização na Justiça por danos morais ao Extra, devido à compra e consumo de uma peça de salmão, que continha formol, em um mercado da rede em Santos. O Extra afirmou que as alegações não condizem com suas normas e procedimentos e diz que irá colaborar com as apurações.
O processo tramita na 6ª Vara Cível de Santos desde o fim de outubro, após a compra de um file de salmão em setembro e que estava dentro da validade indicada na etiqueta do produto. Um membro da família chegou a provar a peça. No dia seguinte teve náuseas e vômitos, sendo diagnosticado com infecção alimentar.
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A família acionou a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar para registrar a ocorrência. Ao ser analisado por uma perita criminal, o laudo toxicológico apontou que o filé estava em avançado estado de putrefação e alto teor de formol, substância altamente tóxica e potencialmente fatal. Dessa forma, concluiu que o estado de putrefato foi mascarado pelo uso do formol, para apresentar uma aparência saudável e de qualidade ao consumidor, ato expressamente proibido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A família ainda pede que o ministério apure um suposto crime contra a saúde pública na ação do supermercado.
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Em nota, a rede Extra informou que as alegações não condizem com as normas e procedimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgãos competentes. Ainda disse que irá buscar mais informações a respeito para colaborar com as apurações.
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