O folião pode conferir uma exposição sobre a história da folia na Cidade, em cartaz até o próximo dia 28, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h / Divulgação/PMS
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Além de brincar o Carnaval, que já começa nesta sexta e sábado (10 e 11) em Santos com o desfile das escolas de samba na Passarela Drauzio da Cruz, o folião pode conferir uma exposição sobre a história da folia na Cidade, em cartaz até o próximo dia 28, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, no saguão da Câmara Municipal (Praça Tenente Mauro Baptista, 1, Vila Nova). A entrada é gratuita.
Parceria entre a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), a Secretaria de Cultura (Secult) e a Câmara Municipal, a mostra reúne painéis, fantasias, fotos, placas e troféus, contando a história da festa na Cidade, que sempre foi destaque e berço de importantes nomes.
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Os painéis lembram o ‘Dona Doroteia, Vamos Furar Aquela Onda?’, bloco formado exclusivamente por homens fantasiados de mulher, que fez história ao desfilar por 74 anos, de 1923 até 1997, na orla, próximo aos clubes da Ponta da Praia. Acontecia sempre um domingo antes do Carnaval e, tradicionalmente, os participantes entravam no mar no final.
Outra parte da exposição é dedicada a Waldemar Esteves da Cunha, que ocupou o posto de Rei Momo de 1950 a 1991, o reinado mais longo que se conhece no País. O público pode conferir o acervo de Waldemar, com trajes, coroa e cetro, além de placas e troféus em sua homenagem.
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Outros temas são os concursos de fantasias, os desfiles das escolas de samba e os bailes nos salões dos clubes.
Para o historiador da Fams, Dionísio de Almeida, desde o final do século 19, o carnaval santista sempre agradou os foliões de todo o Brasil. “É também uma parte importante da história da Cidade. Todo o santista tem uma memória afetiva ligada ao Carnaval, seja o desfile das escolas de samba, os bailes nos clubes, os blocos ou as bandas”.
Uma curiosidade sobre a folia de outros tempos é que, até o início da década de 1940, quem fosse preso durante o Carnaval por provocar qualquer desordem, só era libertado na Quarta-Feira de Cinzas. Neste dia, inúmeras pessoas aguardavam em frente à cadeia para zombar dos arruaceiros, que saiam da prisão, ainda fantasiados, em grupo.
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