Cícero Hilário Roza Neto e Roberto Guilhermino da Silva / REPRODUÇÃO
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“Quando cheguei em casa, minha filha de 15 anos perguntou o que eu tinha feito, pois ela já tinha visto o vídeo nas redes sociais. E eu disse que só fiz o meu trabalho, que fui até o cidadão de forma educada e o orientei a colocar a máscara. E ela entendeu que fui um bom exemplo”.
A frase é do guarda civil municipal Cícero Hilário Roza Neto, 36 anos, que, durante força-tarefa realizada sábado (18) na orla da praia, foi desrespeitado por um munícipe durante abordagem no canal 6, pelo não cumprimento do decreto 8.944, de 23 de abril de 2020. A legislação determina o uso obrigatório de máscara facial. A ocorrência se tornou pública após circulação de vídeos nas redes sociais.
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Cícero estava acompanhado do também guarda municipal Roberto Guilhermino da Silva, 41, há 18 anos na corporação, que filmou toda a ocorrência pelo celular. “É delicado você ver o seu parceiro passando por esse tipo de constrangimento. Ele teve a calma e a postura adequada e, em momento algum, se deixou levar pela emoção, agiu pela razão. Por trás do homem fardado há um ser humano que batalha e que passa no concurso público”.
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Os dois servidores da Prefeitura participaram da transmissão ao vivo nas redes sociais, realizada na noite deste domingo (19) pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa. Para Cícero, o momento de maior chateação foi quando o munícipe o chamou de analfabeto. “Perguntou se eu sabia ler, se sabia com quem eu estava se metendo e rasgou a intimação”, desabafou.
O prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa lamentou neste domingo a postura do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que ofendeu, por várias vezes, um agente da Guarda Civil Metropolitana de Santos (GCM) que lhe abordou por ele não estar utilizando máscara enquanto caminhava pela orla de Santos.
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