Santos
A questão estará sendo conduzida por vereadores (as) que fazem parte das comissões permanentes de Desenvolvimento Urbano e Habitação Social e de Assuntos Portuários
Desde o início deste ano, a Prefeitura vinha recebendo contribuições para a revisão da Lei, realizou cinco audiências e diversas contribuições foram coletadas, analisadas e debatidas / Carlos Nogueira/PMS
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Hoje, às 19 horas, no auditório Vereadora Zeny de Sá Goulart, na da Câmara de Vereadores de Santos, o futuro da Área Continental de Santos será discutido em uma audiência pública que visa a revisão da lei de uso e ocupação de solo para aquela região da Cidade.
A questão estará sendo conduzida por vereadores (as) que fazem parte das comissões permanentes de Desenvolvimento Urbano e Habitação Social e de Assuntos Portuários, Marítimos, Indústria e Comércio (CAPMIC).
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Desde o início deste ano, a Prefeitura vinha recebendo contribuições para a revisão da Lei, realizou cinco audiências e diversas contribuições foram coletadas, analisadas e debatidas. Essas contribuições foram essenciais para a elaboração da minuta final, que deverá ser apresentada hoje no Legislativo.
Como ‘nem tudo são flores’, ou seja, nem tudo na vida acontece como se quer pois a vida é cheia de incertezas e desafios, existe posições distintas em relação ao tema.
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Por exemplo, uma das propostas da Secretaria de Assuntos Portuários e Emprego de Santos é permitir a implantação de um conglomerado de indústrias em uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), formando um polo gerador de empregos no setor portuário.
A ideia é o conceito de Porto-Indústria na Cidade, aliado à qualificação de mão de obra e investimentos em uma terceira via ligando o Planalto à Baixada Santista – segunda pista da Rodovia Imigrantes - para facilitar o escoamento de carga e o deslocamento de pessoas. A Administração defende mais investimentos em acesso rodoviário e ferroviário.
Já outra vertente, formada por líderes comunitários, de organizações ambientais e sociais, pesquisadores, professores, estudantes e representantes de diversos segmentos urbanos, entre eles, Jeffer Castelo Branco, ex-conselheiro estadual de Meio Ambiente e Associação de Combate aos Poluentes – ACPO e integrante da Frente Ambientalista da Baixada Santista.
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“Não podemos destinar a Área Continental para ser ocupada por indústria sujas e poluidoras, também responsáveis pelas mudanças climáticas. Esse pode ser o passo final para a implantação de um incinerador que irá despejar milhares de toneladas de gases tóxicos para saúde animal e humana e de efeito estufa, que acelera o aquecimento global e ameaça inundar a nossa cidade pelas águas do mar”, afirma. (Carlos Ratton)
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