Fundação é a etapa mais complexa da obra / Fotos: Carlos Nogueira/PMS
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Mais uma grande obra para solucionar o problema de alagamentos na Zona Noroeste, em Santos, está prestes a concluir sua etapa mais complexa. Trata-se da implantação de uma estação elevatória, um canal e comportas no final da Av. Haroldo de Camargo, na divisa com São Vicente. Os serviços de fundação devem ser finalizados até o início de agosto.
Mais da metade das 121 estacas da etapa final de fundação estão prontas. "A próxima etapa da obra envolve a concretagem da laje do fundo do reservatório de retenção e fundo e laterais do canal de deságue”, explica o engenheiro Carlos Barros, da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi).
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SANTOS NOVOS TEMPOS
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A obra de implantação do sistema, denominado EEC7, sobre parte já aterrada do mangue da Vila Gilda faz parte de um conjunto de 14 sistemas de comportas e 13 estações elevatórias previstos para entrar em funcionamento até 2028, dentro do programa de macrodrenagem Santos Novos Tempos (SNT).
Os dispositivos servirão para conter alagamentos com chuva forte ou fraca, associada à maré alta ou baixa, beneficiando principalmente os bairros Castelo e Areia Branca, além de parte do Jardim Guassu, em São Vicente. O mecanismo foi projetado para trabalhar com armazenamento das águas pluviais em reservatório correspondente a três piscinas olímpicas.
BOMBEAMENTO
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A retirada das águas retidas no reservatório será feita por meio de três bombas com capacidade para sugar o correspondente a até seis caixas d’água de mil litros por segundo. Com mecanismo associado ao uso de comporta, todo esse volume de água será lançado de forma gradual no Rio dos Bugres, para desaguar no canal do Estuário.
Visando garantir que o sistema funcione mesmo durante as tempestades, as bombas de sucção trabalharão com diesel, e contarão com cestos e grades de aço inox para reter todo o lixo levado pela chuva, em ambos os lados das comportas.
RECURSOS
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Para implantar o sistema EEC7 são empregados R$ 37,5 milhões, sendo R$ 22 milhões oriundos de empréstimo do FGTS (Programa Avançar Cidades), supervisionado pela Caixa Federal, e o restante é contrapartida do orçamento municipal. A obra começou em agosto do ano passado com prazo de 24 meses para entrar em funcionamento. É gerenciada pela Siedi e executada pela Terracom.
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