Santos

Familiares lutam para provar inocência de catraieiros após polícia achar drogas em barco

Profissionais fazem a travessia entre Santos e Guarujá há anos e foram detidos durante a primeira quinzena de maio com drogas em sua embarcação

Da Reportagem

Publicado em 26/05/2021 às 15:00

Atualizado em 26/05/2021 às 18:04

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Homens que trabalham na travessia entre Santos e Guarujá foram presos e famílias tentam provar inocência / Reprodução / Facebook

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Parentes de dois catraieiros fazem uma campanha pela internet e nas ruas para tentar provar que eles foram presos de forma injusta durante a primeira quinzena de maio. De acordo com os familiares, ambos realizavam o transporte de passageiros entre Santos e Guarujá ao mesmo momento em que a Polícia Civil de Carapicuíba realizava uma operação contra o tráfico. Segundo testemunhas, um homem na embarcação percebeu a movimentação policial e pulou no mar, deixando para trás uma mochila que continha os entorpecentes, motivo pelo qual os catraieiros foram presos.

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Indignados com o ocorrido, os familiares de André Correia Calado e Júlio César de Moura iniciaram um movimento para contraargumentar a prisão dos dois. A operação da Polícia Civil, batizada de 'Open Sea', almejava deter um traficante que atua em Guarujá. As autoridades receberam a informação que ele cruzaria a travessia portando os entorpecentes no momento em que os policiais chegaram ao local para realizar a abordagem.

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A defesa dos catraieiros afirma que Júlio e André estavam em sua catraia do lado de Santos aguardando o horário para fazer a travessia para Guarujá. Nesse momento, havia apenas um único passageiro na embarcação de ambos. Esse momento, ainda de acordo com a defesa dos dois homens detidos, percebeu o momento em que os policiais chegaram ao local e tirou os calçados, um casaco e saltou da catraia direto para a água antes de fugir a nado. Os agentes da Polícia Civil encontraram as drogas e apenas André e Júlio no local, momento em que a prisão ocorreu.

Ambos foram detidos em flagrante por tráfico de drogas e eles seguem no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Belém I, o 'Belénzinho', na Zona Leste da Capital. Desde então, uma série de manifestações já foram realizadas, mas os dois profissionais seguem detidos. Em nota, entretanto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se conteve em confirmar que ambos foram presos por tráfico de drogas e seguem detidos.

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